Alvo de investigação da Justiça Eleitoral por suposta propaganda extemporânea, o ex-secretário de Estado de Educação e pré-candidato a deputado federal, Marco Marrafon (PPS), afirmou que tudo não passou de uma confusão causada pela empolgação de uma pessoa de seu convívio com sua pré-candidatura. Possível vítima das redes, Marrafon ainda questionou como a Justiça Eleitoral irá lidar com a prática, uma vez que poderão haver armações entre adversários políticos.

A investigação contra o pré-candidato foi instaurada pelo juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Mário Roberto Kono de Oliveira, após o diretor-geral do TRE, Nilson Fernando Gomes Bezerra, receber uma mensagem de WhatsApp com pedido de voto para Marrafon, o que é vedado pela legislação eleitoral durante a fase de pré-campanha. “Não estou dizendo que comigo foi armação, mas a gente acredita que vai ser difícil lidar com isso no futuro”.

Segundo o pré-candidato, em seu caso, uma pessoa do seu convívio teria se “empolgado” com uma matéria jornalística que o apresentava como pré-candidato e mandado o link por mensagem no aplicativo seguido dos dizeres: peço seu voto.

“Não é meu telefone, não houve meu consentimento, não havia minha ciência, eu não sabia. Quando alguns amigos meus receberam a mensagem, entraram em contato comigo, retornamos para o número e descobrimos que era essa pessoa. A gente sabe que não pode, a gente tem tomado todos os cuidados. Eu nunca ia pedir voto, foi mais uma empolgação”, explicou o pré-candidato.

Marrafon ressaltou ainda que sua pré-campanha não está focada em política eleitoral, mas em cidadania. “A ideia é a formação de uma rede de interação para construir uma agenda política com propostas de políticas públicas e, inclusive, contribuir com o plano da majoritária e a gente vem caminhando para isso”.

Embora afirme não estar envolvido no pedido de voto, o ex-secretário disse que ser investigado é positivo, pois a palavra sempre dá a entender que “algo foi mal feito”. “Mas a Justiça Eleitoral está no papel dela”, concluiu.

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