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Emanuel Pinheiro se diz “tranquilo”, mas não explica por que recebeu dinheiro de Silval

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Emanuel Pinheiro se diz “tranquilo”, mas não explica por que recebeu dinheiro de Silval

Prefeitura de Cuiabá

Emanuel Pinheiro no Dr. Fábio

Pela primeira vez desde a divulgação do vídeo em que aparece recebendo dinheiro de Silval Barbosa (PMDB), o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) concedeu entrevista a um grupo de jornalistas, na manhã deste sábado (9/9), mas se recusou a dar qualquer tipo de explicação em relação ao que o ex-governador chamou de “mensalinho pago com recursos de esquemas de corrupção”.

Emanuel foi abordado por jornalistas no Bairro Doutor Fábio. Sobre a delação, limitou-se a dizer que a “imagem está fora de contexto”. Mas se recusou também a dizer qual seria esse contexto.

Perguntado, também se recusou a dizer se utilizou o dinheiro em campanha eleitoral.

“Sou advogado e tenho orientação jurídica para não falar. Foi algo que aconteceu no tempo que eu era deputado e agora querem me imputar na condição de prefeito da Capital”, disse.

Pressionado pelos jornalistas, Emanuel apenas repetia: “A verdade vai prevalecer”, sem responder a qualquer pergunta. “A verdade vai aparecer, mas este não é o momento certo”, repetiu mais uma vez, antes de deixar o evento.

Segundo o prefeito, seus advogados é que vão dizer o “momento certo”.

Suplementação
Sobre o repasse extra de R$ 6,7 milhões para a Câmara de Cuiabá um dia após a maioria dos vereadores se negar a assinar um pedido de instalação de CPI para investigar uma possível quebra de decoro, o prefeito também afirmou que a iniciativa não teve nada de ilegal.

“Vamos mostrar que não teve nenhuma vinculação com a CPI, até porque a CPI está aberta. Enquanto o autor não atingir 9 assinaturas, que é mínimo para criar uma CPI, ele não apresenta o pedido. Então ela pode ser apresentada hoje, amanhã, semana que vem. Não há nenhuma vinculação [entre a suplementação e a CPI] e isso vai ser demonstrado, tanto para o Tribunal de Contas, quanto para o Tribunal de Justiça”, pontuou.

O repasse extra foi anulado por decisão do juiz Luís Aparecido Bertolucci Júnior, que atendeu a duas ações populares: uma apresentada pelo vereador Felipe Wellaton (PV) – que também pediu o afastamento de Emanuel do cargo de prefeito, mas teve a solicitção negada – e uma do advogado Valfran Miguel dos Anjos.

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