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Emanuel pede ao Supremo que Silval e Sílvio sejam ouvidos novamente

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Emanuel pede ao Supremo que Silval e Sílvio sejam ouvidos novamente

Ednilson Aguiar/O Livre

 Emanuel Pinheiro

Emanuel Pinheiro: tentativa de anular delações de Silval Barbosa e Sílvio Corrêa

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o ex-governador Silval da Cunha Barbosa (PMDB) e seu ex-chefe de gabinete Silvio Cezar Correa Araújo sejam ouvidos novamente com relação a seus acordos de colaboração premiada fechados com a Procuradoria-Geral da República (PGR). A defesa do prefeito alega que existem contradições entre o que foi dito por eles em seus depoimentos e as informações que constam em áudio gravado pelo ex-secretário de Indústria e Comércio Alan Zanatta em conversa com Silvio Correa.

A informação foi divulgada pelo site Midia News na manhã desta terça-feira (26).

Na conversa, gravada em 28 de agosto, o delator teria revelado que omitiu fatos em seus depoimentos à PGR, o que ensejaria a anulação do acordo, de acordo com a defesa de Emanuel. O pedido do prefeito é encaminhado ao ministro Luiz Fux, relator da Operação Ararath no STF.

A defesa de Pinheiro afirma que o ex-chefe de gabinete teria sido seletivo na escolha dos casos de corrupção a serem narrados, escolhendo o atual prefeito para que fosse dado mais peso à informação prestada.

Os advogados pedem ainda que Alan Zanatta e Valdecir Cardoso de Almeida, ex-segurança de Silvio, sejam ouvidos como testemunhas.

Segundo a defesa, Valdecir testemunharia que os maços de dinheiro que Emanuel aparece em vídeo recebendo de Silvio seriam referentes a uma dívida para o pagamento de pesquisas eleitorais feitas por Marco Polo de Freitas Pinheiro, irmão do prefeito. Assim, as filmagens estariam fora de contexto, como Emanuel já defendeu anteriormente.

Afirmando que Silvio e Silval mentiram em seus depoimentos, a defesa do prefeito pede que os acordos de colaboração premiada sejam rescindidos.

Os advogados ainda pedem que a ação seja mantida sob sigilo, alegando que a divulgação do material teria criado instabilidade governamental na prefeitura de Cuiabá. A exposição e o julgamento popular decorrentes da publicidade do material colocariam a vida do prefeito, que tem de lidar com os cidadãos em seu trabalho diário, em risco.

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