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Emanuel nega mais espaço para o PSC

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Emanuel nega mais espaço para o PSC

Ednilson Aguiar/O Livre

Pedro Taques Emanuel Pinheiro

O prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), durante entrevista

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB) disse que não deve dar mais espaço ao Partido Social Cristão (PSC) na prefeitura. Segundo ele, o partido já está suficientemente contemplado, com duas secretarias, e não deve receber outros cargos na administração municipal. “O PSC está muito bem contemplado e está agora cada vez mais nos ajudando a buscar recursos e investimentos para Cuiabá”, disse Emanuel à imprensa na última semana.

“Não haverá uma compensação nesse sentido, nem se discutiu isso. O que se discutiu foi o apoio para aquilo que o PSC considerava uma melhor proposta para Cuiabá”, afirmou o prefeito.

Durante a semana, o deputado federal Victório Galli, presidente regional da sigla, havia reclamado que o partido perdeu espaço no governo do Estado por ter apoiado Emanuel na disputa à prefeitura. O governador Pedro Taques (PSDB) apoiou o opositor do prefeito, o então deputado estadual Wilson Santos (PSDB). Galli falou em retaliação de Taques.

O PSC está presente em duas secretarias do município. O Coronel da PM Leovaldo Salles chefia a Secretaria de Ordem Pública e a professora Mabel Strobel Moreira ocupa a Secretaria de Educação de Cuiabá.

“O partido elegeu dois vereadores, foi um partido muito presente, muito participativo, que nos ajudou muito a vencer as eleições. E nós, mantendo aquele perfil político do nosso secretariado, buscamos entre os bons nomes que o PSC tinha, o Coronel Salles e a professora Mabel, para nos ajudar a fazer as mudanças necessárias que Cuiabá tanto precisa”, disse.

Emanuel foi eleito em uma coligação composta por 12 partidos, das mais variadas correntes ideológicas e de atuação: PMDB, PTB, PP. PSC, PMB, PR, PROS, SD, PPL, PT do B, PRP e PTC. Contudo, de acordo com ele, isto não deve dificultar seus trabalhos à frente da prefeitura. “O meu partido é Cuiabá. Não há nenhum tipo de interferência que possa me tirar do foco de trabalhar diuturnamente, durante quatro anos, 24 horas por dia, para melhorar a vida da população cuiabana e transformar nossa capital dos 300 anos numa cidade muito melhor para se viver”.

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