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Emanuel exonera secretária de Educação

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Emanuel exonera secretária de Educação

Michel Alvim/Prefeitura de Cuiabá

Mabel Strobel

 

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), anunciou a exoneração da professora Mabel Strobel (PSC) do cargo de secretária de Educação. Trata-se da primeira mudança no secretariado da capital nesta gestão. O secretário de Gestão, Rafael Cotrim (PTB), segue respondendo interinamente pela pasta. O anúncio foi feito na página do prefeito no Facebook, por volta das 20h de sexta-feira. Mabel já havia passado dez dias licenciada do cargo. 

“Vencido o período da licença, decidi pela exoneração da professora Mabel e por manter Cotrim como interino, agora por tempo indeterminado”, escreveu Emanuel. Ele ainda agradeceu a ex-secretária pela dedicação e empenho. “Quero contar com ela no desenvolvimento de outros projetos no futuro que com certeza haveremos de construir fundamentado numa gestão inclusiva e humanizada”.

Na postagem, o prefeito anunciou também a nomeação da professora Zileide Lucinda dos Santos como diretora de Ensino da pasta. “Zileide é uma técnica altamente qualificada e servidora efetiva da rede municipal de Educação. Ela irá colaborar com Rafael Cotrim e toda equipe para buscar cada vez mais a melhoria da qualidade da gestão e da prestação de serviços educacionais pela Prefeitura de Cuiabá”, disse.

Com a saída de Mabel Strobel do staff, a cota do PSC na gestão de Cuiabá se reduz pela metade, e o partido mantém apenas o coronel Leovaldo Sales no comando da Secretaria de Ordem Pública. 

Crise
Antes da exoneração, Mabel passou dez dias licenciada do cargo, sob o argumento que faria um tratamento de saúde. Na semana passada, Emanuel sinalizou que poderia tornar a substituição definitiva. “Por vários motivos, inclusive de foro íntimo, o secretário pode entregar o cargo ou o prefeito pode mudá-lo. Não tem nenhum problema nisso. É normal alternância nesses cargos de confiança”, disse, na ocasião.

Ele mencionou ainda que teve frustrações com o andamento de algumas coisas na educação, como a estrutura física das escolas. “Está praticamente caindo na cabeça das crianças. E isso vem de várias gestões. Precisa de R$ 60 ou R$ 70 milhões para reformar tudo, e não temos recursos. Isso é o que me angustia mais. Quero ver as coisas acontecerem mais rápido”, observou o prefeito.

Na mesma entrevista, o prefeito revelou que estava vivendo a primeira crise com seu secretariado. “Com alguns secretários eu estou em lua-de-mel. Com outros, precisa dar uma adequada aqui e acolá. Pode estar vindo a primeira crise. Tem que discutir melhor a relação”, declarou, sem dar detalhes de quais eram os problemas.

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