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Em Mato Grosso, 328 reeducandos prestam serviço ao governo

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Em Mato Grosso, 328 reeducandos prestam serviço ao governo

Gcom

Penitenciária Central do Estado

Penitenciária Central do Estado

Em Mato Grosso, 328 reeducandos, sendo 206 do regime fechado e 122 do semiaberto, trabalham de forma remunerada na prestação de serviços a orgãos e secretarias da administração estadual.

Para a obtenção do direito de trabalhar fora da prisão, os presos são escolhidos por uma equipe multidisciplinar que leva em conta informações como perfil, aptidão e conduta. O reeducando precisa também ter cumprido 1/6 da pena, já ter trabalhado dentro da unidade penitenciária e usar tornozeleira eletrônica. A autorização para o trabalho externo é concedida pelo juiz da Vara de Execuções Penais.

Os serviços oferecidos mais comuns são de limpeza, copa, jardinagem, serviços gerais, mecânica, hidráulica, pinturas, serviços de acabamento e manutenção com obras de pequenos reparos.

Contato com o público

Porém, por meio de um termo de cooperação estabelecido entre a Secretaria de Estado de Cultura (SEC), a Secretaria de Estado de Direitos Humanos (Sejudh) e a Fundação Nova Chance, os reeducandos têm a oportunidade de experimentar uma nova área profissional, ligada diretamente ao contato com o público no Palácio da Instrução, em Cuiabá.

A fundação é vinculada à Sejudh e promove ações de reinserção social aos presos.

Uma das beneficiadas pelo acordo é Juliana Cristina Schmidt, 31 anos. Presa pelo crime de tráfico de drogas e atualmente no regime semiaberto, ela auxilia os monitores na organização das visitações e, além de aprender sobre as exposições em andamento, acaba convivendo com muita gente diferente, servindo-lhe de inspiração para dias melhores.

“Há alguns dias, passei uma tarde toda acompanhando uma turista de Portugal. Conversamos bastante. Ela me contou das coisas do país dela, do que gostava do Brasil, me incentivou a voltar a estudar. Foi muito agradável”, relatou Juliana, em uma manhã movimentada de sexta-feira, entre uma visitação e outra de grupos de estudantes à exposição sobre a vida de Santos Dumont.

Os homens e mulheres que trabalham fora da prisão recebem remissão de um dia de pena a cada três trabalhados, além de um salário mínimo.

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