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Em exposição prestes a estrear, sentidos como o olfato, tato e até o paladar são estimulados

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Em exposição prestes a estrear, sentidos como o olfato, tato e até o paladar são estimulados

Depois de circular pelas cidades de Rondonópolis, Primavera do Leste e Cáceres, a exposição “!Ainda Há Tempo?” chega logo a Cuiabá. A artista plástica Tânia Pardo já está nos preparativos. A Arto Galeria acolhe as telas e instalações com vernissage no dia 22 de novembro, às 19h30, e as visitações seguem até o dia 5 de janeiro de 2019. A entrada é gratuita.

O projeto aprovado pelo edital da Secretaria de Estado de Cultura, Circula MT, foi idealizado com a intenção de estimular no espectador, a consciência sobre a necessidade de preservar a natureza, pois há beleza e caos. “É arte para ver, sentir, tocar e aguçar todos os sentidos. Além de despertar os sentidos a exposição revela o que ainda há de belo e o que degrada a natureza”, adianta Tânia.

Além da visão para a apreciação das obras, a artista desenvolveu outros recursos para despertar a conscientização dos visitantes através de estímulos sensoriais, para despertar a audição, o olfato, o paladar e o tato.

De acordo com o crítico de arte Laudenir Gonçalves, a arte ativista de Tânia Pardo, bastante dedicada à natureza, já a tornou conhecida como a “artista da flora”.

“Dicotomias são sugeridas ao público, por todo o espaço expositivo, composto por telas e grandes instalações. De um lado da galeria, temos obras que demonstram as belezas e as riquezas do Estado e, do outro, em contraposição, a devastação da natureza provocada pelo homem”, aponta Laudenir.

Vale ressaltar, na produção das obras, a artista pintou com as pontas dos dedos e pincel de borracha. “Cada vez mais livre, seus traços estão mais largos e soltos”.

Espectadores devem ficar atentos à entrada da exposição, pois de pronto vão se deparar com uma grande instalação que na verdade, é uma grande provocação.

“De um lado temos a exuberância e a longevidade da natureza (a afirmação) e, do outro, o resultado da degradação da mesma (a negação) e, no centro da instalação há um espelho… quem poderá fazer a síntese dessas contradições?”, desafia Laudenir.

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