O procurador da República Rodrigo Janot defendeu a colaboração premiada de membros políticos de alto escalão como o ex-governador Silval Barbosa. A delação do ex-governador foi fechada com a Procuradoria Geral da República durante a gestão de Janot.
Silval está atualmente em prisão domiciliar, depois de ficar quase dois anos preso. O ex-procurador-geral da República afastou a possibilidade de existir um sentimento de impunidade.
“Com relação à delação premiada, é um caminho que se escolhe. Existe um criminoso que, para que ele nos entregue outros membros da organização criminosa e provas dos crimes cometidos, nós temos que dar alguns benefícios a ele. Então se escolhe dar estes benefícios para um, ou alguns dos membros, para se chegar a todos os fatos e envolvidos”, disse.
Na delação do ex-governador, o senador licenciado e atual ministro da Agricultura, Blairo Borges Maggi (PP), é apontado como uma das lideranças nos casos de corrupção investigados pelo Ministério Público Federal (MPF) na Operação Ararath.