O presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) citou parcerias com a iniciativa privada como soluções para reduzir o custo da máquina do governo federal. O tucano defende que parcerias público-privadas (PPP) e concessões podem ser usadas para injetar dinheiro em obras públicas.
“O setor privado tem dinheiro e pode trazer recursos e obras. Vamos fazer do Brasil um canteiro de obras: rodovias, ferrovias, hidrovias, aeroportos, saneamento. Como fazemos em São Paulo permanentemente. Assim você gera emprego, agrega valor, reduz o custo do Brasil e agrega eficiência”, afirmou o tucano, durante entrevista coletiva em Cuiabá, nesta sexta-feira (6).
Com promessas de reformas política, de Estado, previdenciária e tributária, ele afirmou ainda que pretende focar em cortes de despesa para reduzir o gasto do governo federal, se for eleito presidente. Alckmin disse que uma eventual revisão da Lei Kandir, que desonera a exportação da maioria da produção mato-grossense, e da compensação pelo Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (FEX), deve ser feito dentro da reforma tributária.
“Quem paga a conta é que apaga a luz”, disse. “O orçamento federal é gigantesco. Como não sobra dinheiro para nada? Temos que cortar despesas”, afirmou.
Nesse sentido, ele defendeu o projeto do deputado mato-grossense Nilson Leitão, líder do PSDB na Câmara Federal, que reduz o número de senadores e deputados federais e prevê enxugamento em todas as esferas do poder público.
“Não tem sentido ter três senadores por Estado. Antes da ditadura, eram apenas dois. Não tem sentido ter 513 deputados federais. Os gastos da Assembleia Legislativa são altos. Todos os Poderes têm que dar exemplo. Em São Paulo extinguimos e privatizamos órgãos, contratamos transporte por aplicativos”, citou o ex-governador paulista.
