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Eleições MT 2018 – As cenas mais engraçadas (ou tensas) desse domingo

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Eleições MT 2018 – As cenas mais engraçadas (ou tensas) desse domingo
Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

A eleição de 2018 está encerrada, mas ainda dá tempo de rir de casos que aconteceram durante todo domingo (07). Das clássicas tentativas de tirar foto de urna esquecendo de tirar o barulho da câmera, a um vereador que teve o título cancelado e tentava votar, o LIVRE está aqui para mostrar que em Mato Grosso acontece de tudo.

Vereador sem título

Em Sinop (500 km de Cuiabá), um vereador foi flagrado pela reportagem do LIVRE no cartório eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) tentando conseguir a permissão para votar.

Era o vereado Tony Lenon (PMDB), que esqueceu de fazer a biometria no tempo certo e teve seu título cancelado, perdendo o direito ao voto nas eleições 2018.

Foto: Mayla Miranda

Votar no Ciro para governador de MT

Na Escola Estadual Souza Bandeira, na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá, uma psicóloga também viveu uma situação inusitada presenciada pela reportagem do LIVRE.

A eleitora começou a gritar que a urna estava fraudada, afirmando que queria votar no candidato à presidência Ciro Gomes (PDT), mas não aparecia ele quando digitava o número. Na urna, segundo a mulher, ficava escrito que ela estava anulando o voto.

Uma das mesárias da sala de votação foi até a mulher e descobriu o problema: a psicóloga estava tentando votar para o Ciro no momento do voto para governador de Mato Grosso.

Envergonhada, antes de sair da sala, a mulher ainda disse: “pronto, já paguei o mico do século, a louca está indo embora”.

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Foto de urna

Tentar tirar foto da urna eletrônica é considerado um crime eleitoral, mas não tem sequer um ano de eleição que uma foto dessas não caia nas redes. Em Cuiabá, duas pessoas acabaram presas ao tentar realizar a conduta.

(Foto: José Cruz/Agência Brasil)

A primeira tentativa foi às 13 horas, quando um eleitor de 26 anos tirou uma foto, usando seu celular, de uma urna na Escola Antônio Cesário Figueiredo Neto, no Bairro Bandeirantes. Ele votava na zona nº 0039, seção nº 0404.

O coordenador da zona eleitoral acionou a Polícia Militar afirmando que, no momento da votação do jovem, os mesários ouviram um barulho nítido de acionamento de câmera fotográfica de celular.

Ele foi preso e encaminhado à Casa da Democracia, no Tribunal Regional Eleitoral, acusado de tentar violar o sigilo de voto.

Pouco depois, às 15h10, um homem de 42 anos foi preso na Escola Municipal Rita Caldas Castrilon, no Bairro São Benedito, depois de também ser flagrado pelo mesário fotografando a urna eletrônica. O caso aconteceu na seção de nº 138.

Ele teve o mesmo fim que o primeiro “fotógrafo clandestino”, foi levado para o Tribunal Regional Eleitoral e entregue à Polícia Federal, acusado de tentar violar o sigilo de voto.

Votar duas vezes

A coordenadora de eleição da Escola Municipal Cândido Mariano da Silva Rondon, localizada no Bairro Alvorada, em Cuiabá, também teve um grande problema para resolver. Uma mulher de 43 anos fez um escândalo querendo votar novamente depois de ter acabado de registrar seu voto.

O caso aconteceu às 15 horas. E, para completar, outro eleitor, um homem de 36 anos que a acompanhava, resolveu entrar no meio apoiando a atitude da mulher.

A Polícia Militar precisou ser acionada porque os dois ficaram discutindo com o presidente da seção nº 880 e causando tumulto, impedindo que os demais eleitores pudessem chegar à urna. O presidente precisou dar voz de prisão ao casal.

Conforme o boletim de ocorrência, depois de terminar de votar, a mulher começou a dizer que não tinha votado e insistir que queria votar novamente. Mesmo sendo informada que seu voto tinha sido validado, devido ao sinal sonoro emitido, a mulher seguiu impedindo os outros eleitores de ir até a urna.

Irritada, ela ainda ofendeu o presidente da seção o xingando e o acusou de tê-la ofendido. Ela, inclusive, pegou seu celular para filmar o acontecido. Ela e o homem que a defendeu acabaram sendo detidos e encaminhados ao Cadeião da Casa da Democracia, sendo entregues à Polícia Federal.

Coleção de santinhos

Preso, acusado de fazer boca de urna em frente à Escola Estadual Guilhermina de Figueiredo, no Bairro Carumbé, em Cuiabá, um idoso de 66 anos negou estar fazendo distribuição de santinhos, afirmando ser colecionador e que estava apenas mostrando sua coleção de santinhos para as pessoas.

Foto: Fernanda Zanetti

A Polícia Militar foi acionada por eleitores que disseram que uma pessoa com camisa do Palmeiras estava fazendo distribuição de santinhos em frente à Escola Estadual Guilhermina de Figueiredo.

No local, os policiais encontraram o suspeito parando eleitores para entregar “colinhas” com números de candidatos. Foram encontrados materiais de propaganda eleitoral em vários bolsos de suas vestes.

Porém, “o suspeito alegou que é colecionador desses ‘santinhos’ e estaria apenas mostrando para as pessoas que passavam pelo local”, consta no boletim de ocorrência.

Ele foi levado para a delegacia, junto a santinhos de vários candidatos diferentes. O caso foi registrado como “divulgação no dia da eleição de propaganda de boca de urna ou arregimentação de eleitor”.

Você presenciou algum caso inusitado? Conte para o LIVRE nos comentários.

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