O grupo de centro-esquerda, formado pelo PT, PCdoB, PSB, PROS e SD, ainda não tem consenso de um nome para representá-lo na eleição suplementar ao Senado em Mato Grosso.
A uma semana do fim do prazo estabelecido pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) para o registro de candidatos, o tom entre os partidos continua de incerteza. E todos já estão com suas convenções agendadas para esta semana.
Valdir Barranco, Max Russi e Gisela Simona seguem no páreo dos nomes à disposição para concorrer ao cargo, mas com cada legenda afirmando que seu representante é o mais cotado.
No PSB, do deputado estadual Max Russi, ainda há confirmação se haverá um candidato próprio ou não. Os diretores ainda estão em conversa e dispostos a apoiar o deputado estadual Valdir Barranco (PT) ou o federal Leonardo Albuquerque (SD).
Os petistas já decidiram pela pré-candidatura de Barranco, que cobiça o apoio dos outros partidos de centro-esquerda. A decisão saiu junto com a rejeição do cargo de suplente.
Essa posição praticamente exclui a servidora pública Gisela Simona do projeto de aliança. Ela também já disse que não vê nenhum nome a quem cederia a posição de candidata principal.
A tentativa de articulação começou logo após a confirmação da condenação de Selma Arruda (Podemos-MT) à perda do mandato pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no fim do ano passado.
O mote para a articulação era a união desses partidos contra o que eles chamam de “bolsonaristas” e “extrema direita”. Seria um projeto opositor voltado para o aspecto social.
A pecha de bolsonaristas e extrema direita cobre tanto nomes ligados diretamente ao presidente da República, Jair Bolsonaro, quanto àqueles que gravitam em torno dele, como o ex-senador Júlio Campos (DEM) e o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), ambos pré-candidatos.