Mato Grosso

Ele parece o anãozinho Zangado da Branca de Neve, diz Medeiros sobre Taques

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Ele parece o anãozinho Zangado da Branca de Neve, diz Medeiros sobre Taques
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Ex-aliado do governador Pedro Taques (PSDB), cuja suplência no Senado garantiu sua atuação como senador por quatro anos, José Medeiros (Pode) deixou a oposição ao tucano de lado em seu último discurso no exercício do mandato, elogiou o trabalho de Taques à frente do Executivo e o comparou ao Zangado, personagem do desenho animado Branca de Neve e os sete anões. Medeiros foi eleito deputado federal por Mato Grosso nas eleições deste ano.

“Ele é um baixinho ‘marrento’, parece o anãozinho Zangado da Branca de Neve. Vocês podem não gostar do estilo dele, agora é um grande político, foi um grande senador e a ele agradeço muito, porque foi a partir da sua história, a partir daquele momento que ele entrou na política, que eu tive a oportunidade de vir para o Senado, porque as pessoas com meu perfil dificilmente são escolhidas para suplente de senador, geralmente escolhem quem dá conta de bancar uma eleição, mas essa não foi a posição do Pedro Taques”, declarou.

O senador ressaltou ainda que Pedro Taques pagou caro pelo zelo que teve com o erário. “Nesse momento, em que ele encerra o mandato no Estado, pois não conseguiu se reeleger, muitas críticas recaem sobre sua gestão. As pessoas costumam dizer que quando você perde nem o vento bate nas suas costas, a política tem dessas circunstâncias, mas quero deixar registrado que trata-se de uma pessoa que conduziu Mato Grosso com muito afinco e todos os mato-grossenses têm a consciência de que ele é honesto. O Pedro Taques não é daqueles que chegam na mesa pensando de que jeito vai surrupiar o Estado”.

Ao longo do mandato, Medeiros teve seu mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) sob acusação de fraude na ata de registro de candidatura da chapa de Pedro Taques na disputa ao Senado em 2010. O pleno determinou ainda a posse imediata do suplente Paulo Fiúza (PV).

A decisão incidiu sobre o mandato de Medeiros e de Fiúza, pois Pedro Taques deixou o cargo em 2015 para tomar posse como governador do Estado. Medeiros, por sua vez, se mantém no cargo por força de liminar que conseguiu no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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