Falar sobre futuro da educação significa compreender o funcionamento das crianças da Geração Alpha, aquelas que nasceram de 2010 em diante, que já vieram conectadas tecnologicamente a uma nova forma de aprender.

Quando imaginamos o, em breve, momento profissional destas crianças, pensamos que ao longo da vida tenham que se especializar em software, hardware e inteligência artificial para se destacarem no mercado.

No entanto, visitando países desenvolvidos neste aspecto, como Singapura, Finlândia e Estados Unidos, percebemos que há outros focos sendo inseridos na educação básica, que estes sim são diferenciais para a formação de um estudante do Século XIX.

Dentre eles, durante a palestra realizada na última semana em Cuiabá, com o criador da Escola Concept Luizinho Magalhães, destacamos a importância dos estudantes não terem medo de falhar, isso significa que o arriscar-se e colocar ideias inacabadas em prática, é mais importantes do que acertar sempre.

Outro ponto importante se refere ao estímulo à ação. Agir é o grande segredo desta geração, eles devem ser estimulados a ter segurança e proatividade, visando a movimentação das ideias proposta, contagiando os demais ao seu redor e inspirando as pessoas a seguirem suas criações.

Além disso, são movidos pela sustentabilidade ecológica. Todas as últimas grandes empresas de sucesso estão de alguma maneira ligada a consciência sustentável do planeta. Portanto, não é uma geração estimulada a ter bens materiais, mas sim reaproveitar, emprestar, reutilizar. Esse segredo poderá transformar o mundo em pouco tempo.

São crianças que respeitam as diferenças culturais e gostam de ampliar seu universo pelo olhar do outro, compreenderam que globalizados fica mais fácil encontrar soluções viáveis para problemas mundialmente comuns. Aqui é importante ressaltar que, para Geração Alpha, o aprendizado da língua inglesa promove união e abre portas para todas as futuras profissões que possam vir a escolher.

E por último, mas não menos importante, prepara-los para ser uma geração “lifelong learning”, ou seja, eternos estudantes, aqueles que não se preocupam em acertar na primeira faculdade, pois ainda vão se reinventar por muitas vezes ao longo da vida. A cada novo curso, treinamento, imersão abrem portas para caminhos diferentes e, assim, satisfazem sua vontade de continuar aprendendo por toda vida e utilizando esses saberes para contribuir com o seu meio.

Enfim, o estudante do Século XIX não é apenas tecnológico, ele é consciente, emocionalmente estável e feliz.

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