Promover um ensino de qualidade e, ainda, com a garantia de trazer o que há de melhor na educação do mundo para dentro do ambiente escolar é possível e esta ao nosso alcance.

Nos dias de hoje, fala-se muito sobre os novos modelos de escolas e da necessidade de mudanças significativas na forma de lecionar. Sabemos que os moldes tradicionais estão ultrapassados, porém, a nossa geração ainda tem amarras com relação a maneira como fomos criados e que, para aquele momento e circunstâncias, nos fizeram crescer e ter sucesso, mas que para o mundo atual, no qual tudo se desenvolve com muita agilidade, sabemos não mais se enquadrar.

É um misto de vontade de inovar e, ao mesmo tempo, insegurança, que, às vezes, nos paralisa. Neste processo, ficamos em uma eterna cobrança de como o modelo educacional que vivemos no passado irá se encaixar no modelo educativo dos nossos filhos.

Essa dor é natural e compartilhada por muitos pais da atualidade. Sendo assim, é importante saber o que realmente devemos buscar na escolha de uma escola e qual a melhor maneira de contribuir neste momento em casa, transmitindo uma clara e consciente segurança para as crianças desta geração.

O modelo ideal de educação do século XXI deve integrar um ensino que promova a parte conceitual acadêmica – transmitindo pontos chaves do saber, essenciais para o aprofundamento dos conteúdos – a tecnologia, a educação ambiental e a educação bilíngue com um educando crítico, responsável e emocionalmente seguro. Todas essas habilidades são fundamentais. Desenvolver tudo isso não pode ficar apenas da boca para fora, precisa ser construído e percebido pelo aluno como algo palpável e real no cotidiano escolar.

Por isso, a importância dos pais garantirem um local que tenha um acompanhamento próximo, de preferência com poucos alunos em sala, gestores pedagógicos alinhados em promover uma educação contemporânea, um time de educadores fortes e bem treinados, que levem para a sala de aula aquilo que aprendem em suas formações contínuas, aplicando as melhores e mais adequadas ferramentas, tudo isso somado a uma administração que cuide para que os profissionais envolvidos passem por periódicas avaliações, garantindo assim que a qualidade do que chega ao estudante seja mensurada e efetiva.

E os pais, como podem contribuir ainda mais?

Definindo limites claros no ambiente familiar, para que na escola a criança possa viver essa nova experiência educacional com bom controle emocional e abastecido de regras de convivência e respeito. Os pais precisam definir uma rotina sadia, com horários determinados para estudo, leitura, cuidados de higiene, esporte, uso da tecnologia (sempre com supervisão) e, claro, o lazer.
Participar e incentivar a busca pelo conhecimento, demonstrando interesse pelos conteúdos que fazem parte da série escolar do filho, promovendo momentos guiados nas ferramentas que são habituais ao estudante (google, youtube, etc.), dando-lhes oportunidade do uso destes recursos para fins acadêmicos e, não apenas, como algo para gastar o tempo.
Além disso, promover pequenos momentos de frustrações não causa nenhum mal, ao contrário, aumenta a complacência para o tempo de espera, ampliando a tolerância e desenvolvendo a empatia.

Também é de extrema importância o estímulo ao ócio (contemplar o ambiente e tudo que o cerca) fazendo com que essa criança e/ou adolescente se prepare para uma convivência harmoniosa e recheada de criatividade e soluções para os desafios da vida, preparando-os para o mundo corporativo futuro.

Fazendo uma boa escolha escolar, convivendo e ajudando ativamente neste processo, passaremos a compreender, respeitar e incentivar um ensino de qualidade, que, sem dúvida, resultará em um adulto preparado para enfrentar qualquer demanda.

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