O escritor e advogado cuiabano Eduardo Mahon está na cidade de Avero, em Portugal, para lançar seus dois de seus livros mais recentes ao público europeu, até domingo (24). Na ocasião, ele participa de um Congresso Internacional de Literatura, intitulado “Pelos Mares da Língua Portuguesa”, junto a professores da Universidade Estadual de Mato Grosso (UNEMAT).
Segundo Mahon, o congresso de lusofonia, sobre o “falar português”, reúne participantes de oito países, representantes das várias faculdades pela Europa e do Brasil, que está participando com a Universidade de São Paulo (USP) e a UNEMAT. Com ele, participam do evento, Agnaldo Rodrigues e Olga Castrilon Mendes, autora da resenha crítica de sua obra, ambos as instituição.
“Houve a fala da professora Olga sobre o meu trabalho e a organização do congresso solicitou que eu fizesse o lançamento e fiquei muito satisfeito, afinal de contas, estou conversando com um público qualificado. Críticos, literários e pesquisadores altamente reconhecidos pela Europa e em seus respectivos países. Um público absolutamente seleto”, comemora.
Trata-se de O homem binário e outras memórias da senhora Bertha Kowalski, lançado pela editora Carlini & Caniato, o terceiro romance da carreira literária de Mahon, que, segundo ele mesmo, encerra um ciclo de questionamentos existenciais. Já Alegria, lançada pela mesmo editora, teve uma segunda edição conjunta da Sulina, representante de autores como Edgar Morin, Gaston Bachelard e Michel Mafezolli no Brasil.
“Os livros foram escritos na ausência dos meus filhos que foram para uma casa de veraneio e quando eu fico livre da família, eu me interno em casa e escrevo alucinadamente”, contou ao público do congresso.
