5 perguntas para

Eduardo Bolsonaro: “vale tudo para atacar o presidente!”

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Eduardo Bolsonaro: “vale tudo para atacar o presidente!”
(Foto: Ednilson Aguiar/O Livre)

Terceiro filho do presidente da República Jair Bolsonaro (PSL), o deputado federal por São Paulo Eduardo Bolsonaro (PSL), 34 anos, está em Mato Grosso nesta quinta-feira (4) para participar como palestrante da feira agropecuária Farm Show, em Primavera do Leste (240 km de Cuiabá).

Durante sua passagem pelo Aeroporto Marechal Rondon, na região metropolitana de Cuiabá, Eduardo respondeu às “5 Perguntas para o LIVRE” com aquele bate-pronto peculiar dos Bolsonaro.

Cercado por correligionários e assediado por muita gente que passava pelo saguão do aeroporto, Eduardo não fugiu a nenhuma pergunta, mas disse que não comentaria as especulações em relação ao Caso Marielle – em especial ao fato de um dos suspeitos do assassinato da vereadora morar no mesmo condomínio que seu pai, no Rio de Janeiro.

“Esse assunto nem merece comentários. É como alguém dizer que o céu está vermelho… olhe lá, o céu está azul, você vai discutir com alguém que diz o contrário?”.

Eduardo Bolsonaro seguiu de carro de Cuiabá para Primavera do Leste.

1. Depois que seu pai assumiu a Presidência, como têm sido os churrascos em família?

Eduardo Bolsonaro – Iiiihhh, está cada vez mais difícil reunir todo mundo! Quase sempre alguém tem compromisso. Neste final de semana, por exemplo, meu pai estava em Israel. Mas pode ter certeza de que o cardápio é sempre “política”. Eu e meus irmãos nos aproveitamos dos conselhos do meu pai, ele dos nossos e assim vai…

2. Por falar em Israel: o senhor concorda com a fala do seu irmão (Flávio Bolsonaro, senador do PSL-RJ), que quer mais é que o Hamas (grupo islâmico terrorista) se exploda?

É claro, né. E na verdade essa frase tem um quê de trocadilho, porque o Hamas é um grupo terrorista – e foi uma resposta também a parte da imprensa que considera esse grupo terrorista um partido nacional, um grupo político, uma entidade que representa a Palestina. Quando na verdade não é. Só que, para atacar o presidente Jair Bolsonaro vale tudo, né? Mas isso é parte do que nós chamamos de “imprensa-lixo”, de “extrema-imprensa”.

3. O que fazer para melhorar essa relação com a imprensa?

É só eles começarem a falar a verdade. Enquanto tivermos uma internet livre, nós vamos continuar a desbancar as fake news que eles divulgam. Eu sempre destaco a enorme diferença que existe entre essa grande imprensa, que se alimentou durante décadas do dinheiro dos nossos impostos, da imprensa local, que é muito mais independente. Tanto que a forma de tratamento é completamente outra.

4. A Reforma da Previdência, passa ou não passa no Congresso?

Agora a Reforma está chegando na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal), onde será analisada a constitucionalidade da matéria, e depois o que vai ser determinante é quendo ela estiver na Comissão Especial. Ali é que serão feitas alterações. Mas é importante deixar claro que pela primeira vez existe um projeto para cortar privilégio de políticos e que pensa no pobre. Hoje em dia o brasileiro que completa 60 anos tem o que? Não tem nada. Mas vai passar a ter R$ 400. E a gente está reduzindo a contribuição dos pobres, dos mais humildes, de 8% para 7,5%. Então é algo inédito no país – e quem fala que é uma reforma que privilegia bancos, está mentindo apenas para desgastar o Governo Bolsonaro.

5. Como o senhor viu a polêmica recente em relação às comemorações do 31 de Março de 1964 e até à possível mudança de materiais didáticos que falam sobre o Regime Militar?

Eu acredito que tem que ser posta a verdade. Porque tem havido um monopólio da informação pela esquerda, querendo reescrever a História e colocar pessoas que sequestraram autoridades, colocaram bombas em aeroportos, como se fossem vítimas. Quando não: eles lutavam por uma ditadura do proletariado. Se eles tivessem ganhado essa guerra nos anos 60 e 70, hoje em dia você não estaria aqui; você estaria trabalhando para o Granma, que é a imprensa única de Cuba. E eu também!

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