O Governo do Estado de Mato Grosso estima em dois anos o prazo para sair do “atoleiro financeiro” em que se encontra, desde que a Assembleia Legislativa aprove, o setor produtivo aguente, os demais Poderes aceitem – e os sindicatos não boicotem – o pacote de medidas proposto na semana passada.
O pacote inclui o aumento do Fundo de Transporte e Habitação (Fethab), a reforma administrativa, a restrição da Revisão Geral Anual (RGA) e a Lei de Responsabilidade Fiscal Estadual.
Segundo o governador Mauro Mendes (DEM), se o governo não tiver a habilidade necessária para sair do atoleiro, a tendência é o Estado afundar ainda mais.
Já o secretário de Estado de Fazenda Rogério Gallo estima em oito anos o prazo para “chegar no asfalto”, ou seja, para que o Estado de Mato Grosso volte a ter capacidade financeira de fazer novos investimentos.
Trocando em miúdos: se tudo der certo, a população mato-grossense vai trabalhar até 2026 só para pagar o salário de servidores e quitar dívidas feitas por gestões anteriores.
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