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DNIT investirá mais de R$ 2 bi em rodovias de MT e Arco-Norte

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DNIT investirá mais de R$ 2 bi em rodovias de MT e Arco-Norte

As principais rotas de escoamento da produção mato-grossense devem receber R$ 1,4 bilhão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para restauração e manutenção das vias. O anúncio foi feito pelo órgão nesta segunda-feira, 17, e faz parte do Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária (Crema). O montante será dividido para atender as BRs 158, 163 e 364. Ao todo 1,9 mil quilômetros de estradas devem ser recuperados nos estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia.

A BR 163 corta Mato Grosso ao meio e é a principal rota de escoamento da produção de grãos via portos do Arco Norte. Em fevereiro deste ano, a falta de trafegabilidade parou a rodovia e mais de 4 mil caminhões ficaram presos num atoleiro gigantesco que se formou nas proximidades de Trairão (PA) – distante 1425 Km de Cuiabá. O LIVRE foi até o local e fez uma série de matérias especiais sobre a situação.

Já a BR 158 passou seis anos parada em razão do traçado inicial, que previa a passagem da rodovia “cortando” as terras indígenas. Após discussões, o novo traçado irá contornar as terras indígenas Marãiwatsédé. A decisão foi anunciada pelo Ministério dos Transportes, durante audiência pública realizada no distrito de Alô Brasil, em Bom Jesus do Araguaia (985 km de Cuiabá) no último dia 2. A rodovia atende o escoamento da produção que sai dos municípios da região do Araguaia também com destino as hidrovias do Pará.

Enquanto a BR 364 dá acesso a um dos mais importantes canais de escoamento da safra de Mato Grosso, o ferroviário, cujos terminais estão localizados no sudeste do Estado, em Itiquiera, Alto Araguaia e Alto Taquari. Dos terminais a produção segue em direção ao porto de Santos (SP). Se somandos os volumes que passam pelas BRs 163 e 364  correspondem a 80% do escoamento dos grãos no estado. 

Licitações
Atualmente, o DNIT está com 11 projetos em licitação para restauração e manutenção dessas BRs e existem outros 9 projetos aptos a serem licitados nas mesmas rodovias. Quando contratados, outros 993 quilômetros serão recuperados.

Há ainda, outros cinco projetos em fase de elaboração. No total, entre projetos em licitação, aptos a licitar e em elaboração, mais de 3,4 mil quilômetros deverão ser restaurados. O investimento total está estimado em mais de R$ 2,2 bilhões.

Crema​

Os projetos fazem parte do Programa de Recuperação e Manutenção Rodoviária (CREMA), que são contratos com o objetivo de recuperar e manter as condições funcionais das rodovias federais durante o período de vigência do contrato, que pode ser de três a cinco anos. Na primeira fase, o ganhador da licitação deve recuperar sua capacidade de trafegabilidade em todo o trecho da rodovia executando serviços de recuperação, bem como a manutenção da via e faixa de domínio e, na segunda fase, deve fazer apenas a manutenção do trecho licitado até o final de sua vigência contratual.

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