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DNIT aprova projeto de drenagem em Contorno Rodoviário de Barra do Garças

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DNIT aprova projeto de drenagem em Contorno Rodoviário de Barra do Garças
Foto: Vanessa Rodrigues

A Superintendência Regional do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) de Mato Grosso (SR-DNIT/MT) aprovou na terça-feira (14) o projeto executivo de engenharia dos serviços de drenagem urbana previstos no Contorno Rodoviário de Barra do Garças (a 511 km a leste de Cuiabá). Agora, o empreendimento, situado na rodovia federal BR-070/MT, segue para a etapa de licitação de obras.

Com a expansão urbana de Barra do Garças, a complexidade do projeto do Contorno Rodoviário aumentou. Obras de drenagem rodoviária precisaram ser substituídas por drenagem urbana, de maior vulto, fazendo com que o projeto precisasse ser alterado.

“A execução das obras de drenagem é essencial para o desenvolvimento do empreendimento. Somente com sua conclusão será possível executar a pavimentação da rodovia no perímetro de Barra do Garças”, informa o superintende regional do DNIT em Mato Grosso, Orlando Fanaia Machado.

O Contorno Rodoviário de Barra do Garças é um dos empreendimentos logísticos mais importantes da região Leste de Mato Grosso, porque interliga as rodovias federais BR-070/MT, BR-158/MT e a rodovia estadual MT-100, na divisa de Mato Grosso com Goiás. No total, o trecho soma cerca de 16 km, dos quais 10 km estão em território mato-grossense e 6 km no estado vizinho.

Um dos pontos positivos do empreendimento é que o tráfego mais intenso de veículos pesados será retirado do perímetro urbano não apenas de Barra do Garças, mas também de Pontal do Araguaia e Aragarças (em Goiás). A obra tem garantida a aplicação orçamentária de R$ 20 milhões neste ano. No ano passado, foram investidos R$ 35 milhões, o que permitiu a conclusão das duas pontes sobre os rios Araguaia e Garças, que eram os pontos até então mais complexos do empreendimento.

A importância da BR-070/MT se deve, principalmente, ao potencial de crescimento econômico do Leste mato-grossense, cujos municípios mais antigos foram impulsionados pela pecuária. Nos últimos cinco anos, a entrada da cultura da soja em propriedades rurais já existentes, em integração com a pecuária, sinaliza um novo salto de crescimento econômico no estado. Projeções do Instituto Mato-grossense de Economia Agrícola (Imea) apontam que a soja tende a se tornar a principal atividade agrícola em 3 milhões de hectares que vinham sendo utilizados prioritariamente como área para pastagens.

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