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Dívida de R$ 16 milhões com fornecedores deixa dois mil presos sem café da manhã

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Dívida de R$ 16 milhões com fornecedores deixa dois mil presos sem café da manhã
Foto: Ilustração. Penitenciária Osvaldo Florentino, "Ferrugem", em Sinop.

Cerca de dois mil detentos que estão alocados na Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, ficaram sem café da manhã nesta quarta-feira (28). A justificativa repassada pelos fornecedores é a falta de pagamento, que teria comprometido o serviço. Além dos presidiários, agentes penitenciários também receberiam a alimentação.

De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), o grupo responsável pela alimentação de todos os presídios de Mato Grosso soma 16 fornecedores. Eles estariam sem receber há pelo menos cinco meses.

A informação da suspensão das refeições circulou nesta terça-feira e chegou ao Governo do Estado por meio de ofício assinado pelos fornecedores. Segundo comunicaram, eles estariam com dificuldades de manter os compromissos, já que não conseguem mais créditos na praça.

Nas redes sociais também circulou a informação de que os detentos poderiam fazer motim nesta quarta-feira devido à falta de alimentação. No entanto, em nota, a Sejudh garantiu que apenas a Penitenciária de Cuiabá teve uma das refeições interrompidas. Até o momento, nenhuma ocorrência foi registrada em função do não fornecimento do café da manhã.

“Na penitenciária de Rondonópolis foram entregues as refeições de hoje normalmente. Na Penitenciária Central do Estado não foi entregue apenas o café da manhã. O almoço foi fornecido normalmente”, informou a secretaria.

Ao todo, a dívida do Estado com os 16 fornecedores soma R$ 16 milhões. Desses, R$ 8,1 milhões serão repassados aos credores até o final do dia, conforme a Sejudh. O valor teria sido acordado em reunião entre representantes do governo e os fornecedores.

Ainda em nota, a Secretaria de Justiça disse que tem se esforçado para regularizar os pagamentos. Também informou que vai monitorar as penitenciárias para resguardar a segurança da população.

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