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Disrupção do mercado de saúde impacta planejamento da Unimed Cuiabá para 2020

Empresa planeja novos investimentos para verticalizar os atendimentos hospitalar e laboratorial

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Disrupção do mercado de saúde impacta planejamento da Unimed Cuiabá para 2020
(Foto: Divulgação)

A disrupção do mercado da saúde em nível nacional e regional vem sendo um dos principais temas de discussão nos fóruns e encontros da Unimed Cuiabá nos últimos meses. As movimentações das concorrentes estão cada vez mais intensas, principalmente, graças a injeção de recursos do capital estrangeiro, e Cuiabá sofre os impactos que geram importantes mudanças no cenário. A Unimed Cuiabá planeja novos investimentos para verticalizar os atendimentos hospitalar e laboratorial.

Segundo o presidente, Dr. Rubens Carlos de Oliveira Junior, é o momento de acelerar as ações que visem corresponder à importância da operadora no mercado cuiabano. “Há dois anos, um investimento em recursos próprios era impensável para a Unimed Cuiabá, e nós mostramos que a Cooperativa tem condições e responsabilidade para isso. Este ano avançamos bastante na discussão do Fundo de Investimentos em Participações (FIP). No entanto, nos meses em que discutíamos, o cenário da Saúde privada em Mato Grosso mudou completamente”, comentou o presidente, referindo-se às vendas de grandes unidades de saúde para grupos de outros estados.

Recentemente, o Laboratório Carlos Chagas, um dos maiores de Mato Grosso, foi vendido para a Rede Sabin, com sede em São Paulo e atuação em 11 estados e no Distrito Federal. A venda envolveu cifras na ordem dos R$ 50 milhões. Em novembro, o Hospital São Matheus milhões pelo Grupo Meridional, o maior grupo de Saúde do Espírito Santo e o quinto maior do país, que recebe aporte do Fundo de Investimentos norte-americano H.I.G. Capital.

Já o Hospital Santa Rosa está em negociação com o Grupo Santa, de Brasília, que possui seis unidades hospitalares no Distrito Federal. Segundo fontes, as negociações estão bem avançadas e a previsão é que o acordo deve ser assinado até o fim deste ano. “Por isso, agora é hora de começarmos a pensar em ações mais concretas, pois o mercado exige respostas rápidas e esta movimentação que estamos vendo em Cuiabá é prova disso” reforçou o presidente.

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