A Disney não está mantendo qualquer discrição em sua voracidade em monopolizar o mercado de entretenimento – o que certamente é algo perigoso e nada saudável para o fomento artístico e a busca de melhores produtos para conquistar diversos nichos de consumidores.
Com a inevitável fusão gigantesca com a 21st Century Fox, a Disney se tornará dona de uma quantidade massiva de produtos de entretenimento, jornalismo, televisão e afins.
Um desses produtos justamente é a Hulu, principal rival da Netflix no mercado de streaming. A Disney já é dona de 30% das ações da companhia e, depois da fusão, será dona de 60%, tornando-se a sócia majoritária com total controle sobre conteúdo e programação.
Porém, não satisfeita, a empresa ainda deve comprar a fatia de 10% da Hulu que pertence ao estúdios Warner. Por enquanto, a Warner está receptiva na negociação.
Caso a compra ocorra, somente a NBCUniversal ainda terá parcela da Hulu. A Disney tentou comprá-la também, mas todas as ofertas foram recusadas.
Atente ao fato de que o serviço de streaming próprio da Disney, o Disney+, já chegará neste ano no mercado. A Hulu será a casa de marcas voltadas ao mercado adulto que fogem da proposta familiar do serviço original da companhia.