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Dez dias após roubo, caso do BB ainda segue em investigação e sem culpados

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Dez dias após roubo, caso do BB ainda segue em investigação e sem culpados
(Foto:Ednilson Aguiar/ O Livre)

Na noite do dia 1º de julho, dezenas de agentes da segurança fecharam um cerco na avenida Getúlio Vargas. A movimentação foi resultado da suspeita de um roubo em andamento em uma agência do Banco do Brasil. Quando os policiais entraram no local, porém, não encontraram ninguém. Os bandidos já tinham saído e o estrago fora feito: caixas arrombados, objetos destruídos e muito dinheiro levado. Nesta quarta-feira (11), dez dias depois do crime, porém, a polícia continua sem respostas.

O caso mobilizou a Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), o Batalhão de Operações Especiais (Bope), a Gerência de Operações Especiais (GOE), a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e policiais militares. Ainda assim, restam dúvidas quanto ao que de fato aconteceu na agência bancária.

Segundo o delegado da GCCO Luiz Henrique Damasceno, que assumiu o caso na última semana, as investigações ainda estão em andamento e nenhuma informação oficial pode ser divulgada. Ao menos por ora. A Polícia Civil também não informou o valor roubado pela quadrilha, embora já tenha o levantamento feito.

“Não podemos falar sobre a investigação porque ela ainda está em andamento”, o delegado se limitou a responder. São diversos os questionamentos que pairam sobre o crime. Quem são os envolvidos? Houve facilitação? Como o caso aconteceu? Como ninguém da vizinhança percebeu? Até agora, no entanto, nenhuma resposta oficial é repassada.

Inicialmente, os policiais levantaram suspeita de que o grupo – cujo número de envolvidos é especulado em seis pessoas – teria passado dois dias dentro do local. A suspeita é de que o roubo tenha acontecido na noite de sexta-feira (29), mas descoberto apenas no domingo, dia 1º. Por isso, o caso já ficou conhecido como “La Casa de Papel Cuiabana”, pela semelhança com o seriado espanhol que retrata um roubo a Casa da Moeda da Espanha, que durou dias.

Imagens do circuito interno e da câmera de segurança do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) já foram colhidas e analisadas pela equipe de investigação.

Além do montante em Reais, também foi levantada a informação de que uma quantia em Dólares poderia ter sido levada. Igualmente, por ter sido o dia do pagamento do salário de servidores municipais, a especulação é de que a agência bancária teria sido abastecida momentos antes do crime.

Como consequência da ação criminosa, a população permanece até hoje sem poder utilizar a agência, que ficou devastada. No dia seguinte, apenas uma funcionária foi encontrada no local, limpando a área dos caixas eletrônicos. Ao LIVRE, ela afirmou que a agência estava “destruída”. Não há informações sobre quando o local será reaberto.

 

 

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