Crônicas Policiais

Detida, enfermeira do Pronto-Socorro ameaça matar policial se ele for parar no hospital

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Detida, enfermeira do Pronto-Socorro ameaça matar policial se ele for parar no hospital
(Foto: Ednilson Aguiar/ O Livre)

Uma enfermeira do Pronto-Socorro de Cuiabá, de 31 anos, foi presa na noite desse domingo (16) por desacato, resistência, desobediência e por dirigir sob a influência de álcool. Durante a detenção, a acusada surtou e começou a ameaçar o policial, que atendia à ocorrência, de morte.

“Sou enfermeira do Pronto Socorro, se um dia você chegar lá, eu vou matar você, ninguém vai ficar sabendo”; “se você chegar baleado eu vou deixar você morrer”; e “eu já sei seu nome e gravei a sua cara, eu vou no inferno para poder te fo@$#”, foram algumas das ameaças feitas pela suspeita, conforme o boletim de ocorrência.

O LIVRE pesquisou o nome da mulher no Portal da Transparência da Prefeitura de Cuiabá e, realmente, ela está contratada como enfermeira da unidade afirmada.

O caso teve início quando uma equipe policial tentava encontrar os suspeitos de tentar roubar uma carreta na empresa “Casa do Padeiro”, no Bairro Porto, em Cuiabá. Como já havia outras equipes no local do roubo, uma equipe resolveu fazer uma varredura pela região e encontrou dois veículos andando bem devagar, um atrás do outro.

Um dos carros chegou a começar a andar em ré, mas, ao visualizar a viatura, eles aceleraram e entraram no Bairro Praeirinho, em Cuiabá. Os militares consideram a ação suspeita e seguiram os carros a uma distância segura.

Quando os veículos pararam em frente a uma casa na Rua Paço Real, os policiais foram até eles. Ambos os motoristas desceram, um deles era a enfermeira. Nada de ilícito foi encontrado, porém, conforme o boletim de ocorrência, ao pedir os documentos deles, a suspeita começou a se alterar e a desobedecer às ordens dos militares.

Os militares pediram diversas vezes que ela parasse de desacatá-los, mas, segundo eles relataram no boletim, ela demonstrava sinais de estar sob o efeito de álcool – estava muito falante, arrogante, não tinha equilíbrio e sua fala era desconexa -, e seguia desobedecendo e desacatando.

Eles então deram voz de prisão à mulher, que passou a resistir, sendo necessário o uso de spray de pimenta para conseguir detê-la.

As ameaças tiveram início já dentro da viatura, enquanto os policiais a levavam para a Central de Flagrantes de Cuiabá, momento em que ela informou ser enfermeira do Pronto Socorro e passou a ameaçar matar, ou deixar que o policial morresse caso fosse para a unidade hospitalar baleado.

Ela foi entregue na Central de Flagrantes de Cuiabá. No momento da prisão, a enfermeira estava sem documento, porém, familiares dela foram até a delegacia e passaram seus dados.

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