Gastronomia

Desafio LIVRE: dieta restritiva não é brincadeira, não

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Desafio LIVRE: dieta restritiva não é brincadeira, não
(Foto: criado por freepik - br.freepik.com)

Quem já travou alguma vez uma guerra contra a balança, sem dúvida também já se deparou com alguma dieta restritiva, daquelas que dizem que basta parar de comer determinada coisa para o “milagre” acontecer. Se você é parte do time que tentou uma tática dessas, provavelmente, vai entender bem sobre o que eu vou escrever aqui: esse tipo de dieta não é fácil. Não mesmo!

Acontece que para algumas pessoas – e eu faço parte desse infeliz grupo – elas são necessárias. E é nesse ponto que eu e o nutricionista Gustavo Soares queremos chegar: se você não tem nenhuma intolerância ou alergia, você não precisa passar por isso.

“Lactose e glúten só fazem mal para quem não produz naturalmente no corpo as substâncias necessárias para digerir esses alimentos. Se você não tem essa deficiência, não tem porque se privar de comer essas coisas. Aliás, tem muita receita sem glúten e sem lactose com tantas ou até mais colorias do que outras opções de alimentos que teriam eles dois”, diz Gustavo.

Um mundo inteirinho…

Quando eu ainda odiava exercícios físicos, em 2014 (Foto: Arquivo pessoal)

Uma rotina sem leite e derivados e com pouquíssimas massas, pães, batatas e afins até faz você emagrecer rapidinho. Mas também te faz desistir de tudo mais rápido ainda. Sabe por quê? Porque o mundo é feito de carboidrato e lactose (risos).

O nutri Gustavo vai dizer que é exagero da minha parte. Por outro lado, vai concordar que você não precisa se privar, se realmente não tiver que se privar, de comer essas coisas, já que substituí-las costuma dar um trabalhinho, sim.

Experiência própria: o iogurte (que tem base de leite) como lanche no meio da manhã foi cortado; a porção de frutas (pasmem, as frutas são feitas de carboidratos!) no meio tarde também. E, embora eu não tenha problemas com glúten, comer um sanduíche natural, mesmo que feito de pão (carboidrato) 100% integral (carboidrato do mesmo jeito), depende de abrir mão de ingerir outras coisas ao longo do dia, exemplo, arroz e feijão (mais carboidrato).

“Carboidratos são necessários para o corpo e pães e massas integrais – alimentos que têm glutén – são uma ótima opção para uma refeição antes ou depois de um treino puxado e necessárias também para quem ainda não começou uma atividade. O leite e os derivados têm nutrientes importantíssimos, então, se você parar de ingerir, vai ter que buscar outra fonte para continuar absorvendo esses nutrientes”, pontua o nutricionista.

… de novas opções

Primeiros resultados aparecendo, em 2015 (Foto: Arquivo pessoal)

Em resumo, muita coisa teve que mudar na minha vida por questões de saúde. A fatia de pão de todas as manhãs teve que ser substituída por uma porção de abacate, que fornece energia em forma de gordura (boa). As frutas na hora do lanche, em geral, abriram espaço para proteína: almondegas com uma “pitadinha” de aveia são, até agora, a opção mais viável para mim.

E no almoço e jantar, nada de arroz e feijão – só muita salada e das bem variadas com mais uma porção de proteína – para eu poder me dar ao “luxo” de comer um sanduíche natural – refeição daquelas bem práticas que dá para comer dentro do carro – antes de treinar.

Fazer essas trocas, aliás, significou o fim da praticidade, pelo menos da forma como eu estava acostumada. Dá muito mais trabalho e exige mais programação prévia fazer o guacamole dos cafés das manhãs e as almondegas do lanche. Antes disso, bastava comprar um pacote de pão integral e algumas bananas. Durava a semana toda e já vinha pronto.

Manter essa programação é parte mais complicada. Em geral, só dá para fazer as compras e preparar tudo que tem que ser preparado nos finais de semana. Se você for uma pessoa que, como eu, não tem a menor intimidade de com a cozinha, vai perder um dia de folga com uma atividade não muito prazerosa.

Então, se sua ideia é começar a mudar de hábitos, vai com calma! Investir em uma dieta restritiva – seja de lactose, de carboidratos ou de glúten – vai exigir que você mude muito mais pontos da sua rotina de uma vez só.

Mas se você, assim como eu, descobrir uma intolerância ou alergia, calma também! O mercado já está abastecido de alimentos que são quase iguais o que todo mundo consome e que não têm aquilo que nos faz mal. E, embora seja difícil no começo, é possível, sim, fazer essas adaptações como, por exemplo, exercitar o amor pela culinária.

Quer saber qual é o seu caso e como lidar com ele? Marca uma consulta com o nutri Gustavo Soares. É só ligar no (65) 3614 9500, telefone da Gastrocenter, no bairro Goiabeiras, ou chamar no WhatsApp (65) 98112 7623.

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