Os deputados estaduais Gilmar Fabris, Pedro Satélite, Ondanir Bortolini “Nininho” e Wagner Ramos anunciaram a decisão de continuar no PSD. No entanto, eles continuam na base aliada do governador Pedro Taques (PSDB), mesmo depois da renúncia do vice- governador Carlos Fávaro, que é presidente do PSD em Mato Grosso.
“Assim como Fávaro tem a liberdade para construir a candidatura dele ao Senado, nós temos liberdade para apoiar Taques”, disse Satélite. Todos destacaram que passaram os últimos três anos na base governista e não pretendem desembarcar agora.
O anúncio foi feito da tarde desta quinta-feira (5), durante coletiva de imprensa na Assembleia Legislativa. Fabris disse que pesou na decisão o pedido do pré-candidato a deputado federal Roberto Dorner e de prefeitos do interior para que continuassem no partido. Satélite destacou a importância de formar uma coligação para eleger deputados estaduais, o que foi reforçado por Nininho.
Os quatro prometem trabalhar para manter o apoio do PSD à reeleição de Taques. “Tenho vários prefeitos que me apoiam e terei a missão de convencê-los que é melhor apoiar a reeleição de Taques”, disse Satélite.
“Fávaro sempre tem dito que no PSD não tem coronelismo”, disse Nininho, destacando que a maioria do partido vai decidir de que lado estará durante as eleições. Fabris amenizou a crise entre Taques e o ex-vice. “Fávaro pretende se candidatar ao Senado e não pode correr o risco de ficar inelegível. Não vejo a renúncia como rompimento”, disse.