Mato Grosso

Depois de “independência” de Justino, Emanuel defende harmonia com a Câmara

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Depois de “independência” de Justino, Emanuel defende harmonia com a Câmara

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), defendeu uma relação harmônica com a Câmara Municipal. A declaração, dada nesta segunda-feira (16), vem em consequência de um novo posicionamento, de independência, do presidente do legislativo municipal, vereador Justino Malheiros (PV).

“A família Pinheiro e a família Malheiros, são 70 anos de amizade. João Malheiros, o pai dele, é um dos maiores amigos que eu tive na vida pública. Justino é meu amigo, meu companheiro, independente de política. Agora, eu separo bem as coisas. Hoje ele é presidente da Câmara Municipal de Cuiabá, é uma autoridade do legislativo cuiabano, e representa um Poder. Então, eu respeito muito essa relação e acho que ela tem que ser fortalecida com base na independência e na harmonia. Eu não abro mão da harmonia”, disse o prefeito.

Emanuel minimizou a mudança de postura daquele que foi um de seus principais aliados durante um ano e três meses, desde o início da gestão. “Justiça seja feita, ele nunca deixou de se portar com independência, sempre com lealdade, mas com independência”, disse.

Uma das questões que teria pesado para a mudança de posicionamento do presidente da Câmara seria a negativa de Emanuel Pinheiro em apoiar sua candidatura à reeleição. Malheiros foi o responsável por uma manobra para encerrar os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) conhecida como CPI do Paletó antes que Emanuel fosse ouvido, favorecendo o prefeito. Emanuel prefeito é investigado por suposta quebra de decoro e obstrução de Justiça.

Além de Malheiros, os vereadores Renivaldo Nascimento (PSDB) e Misael Galvão (PSB) também se articulam para a eleição à presidência da Câmara.

“Não tem isso. Até porque a decisão de quem vai comandar a mesa da câmara é dos vereadores, não é do prefeito. Eu não me envolvo nisso. Não me envolvi na dele e não vou me envolver na próxima. Essa é uma decisão interna dos 25 vereadores e da Câmara”, disse Emanuel.

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