A ONG Susan B. Anthony List, que apóia candidatos políticos que lutam contra o aborto nos Estados Unidos, teve seis anúncios censurados pelo Facebook, segundo informações do portal Daily Caller. A censura causou polêmica e chamou atenção da mídia e de outras ONGs – o que levou o Facebook a se pronunciar sobre o caso.
Na última quinta-feira (1º), o Facebook disse que a remoção de pelo menos um desses anúncios foi um “acidente”, mas não deu explicações sobre as demais remoções. “Pedimos desculpas por este erro – o anúncio foi restaurado e agora está sendo executado no Facebook”, disse um porta-voz da gigante rede social americana.
O anúncio com cerca de 30 segundos destaca a candidata do Senado do Tennessee (EUA), Marsha Blackburn, e seu extenso currículo pró-vida. Também expõe como extremo seu oponente, Phil Bredesen, favorável à legalização do aborto.
Entretanto, o pedido de desculpas não surtiu tanto efeito. Algumas horas após a nota emitida pelo Facebook, a ONG Susan B. Anthony List teve outro anúncio cancelado. Dessa vez, o anúncio era sobre o candidato pró-vida de Montana, Matt Rosendale, que também disputa uma vaga no Senado americano.
Esta não é a primeira vez que o Facebook se envolve em polêmicas com grupos pró-vida. Em 2015, o Facebook também se recusou a permitir que o Live Action News fizesse um anúncio em que mostrava a imagem do bebê Eli Thompson, que superou dificuldades por ter nascido com uma condição rara e sem o nariz. O Facebook alegou que o anúncio poderia ser chocante para o público.
Apesar das polêmicas, o Facebook não se manifesta em relação ao tema aborto, de uma forma geral, e solta apenas notas individuais, de acordo com cada situação.
Com informação do portal Life News
