Com mais tempo dentro de casa e mudanças irreversíveis no mercado de trabalho pós-pandemia, a relação do brasileiro com seu lar mudou. Segundo pesquisa da Hibou, instituto de pesquisa e monitoramento de mercado, 49% das pessoas está menos satisfeita com o local onde vive.
O olhar está focado nos novos hábitos de higiene e com os alimentos. Entre os 1.537 entrevistados de todo o país, 81% concordam que a área de serviço precisa ser maior e 66% avaliam que não têm espaço suficiente para guardar produtos de limpeza.
A cozinha integrada com a sala de estar continua interessando 45% dos que responderam a pesquisa. Para essas pessoas, isso favorece um ambiente único para toda a família, mas 78% gostaria que a cozinha tivesse mais ventilação e exaustão.
Home office
Obrigados a trabalhar em casa por um período, 59% dos entrevistados na pesquisa disseram achar melhor manter esse espaço de trabalho, mesmo quando puderem voltar a trabalhar fora.
E vale ressaltar que 61% consideraria trabalhar em um escritório que ficasse no seu condomínio residencial, evitando deslocamentos desnecessários.
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“A redescoberta da casa gerou hábitos que podem virar rotina e que também mudam as prioridades na hora de escolher um novo imóvel”, explica Ligia Mello, sócia da Hibou e coordenadora da pesquisa.
Ela destaca, por exemplo, que a internet se tornou mais que prioridade. A casa conectada está nos planos dos brasileiros: 41% gostaria que os imóveis já viessem com fornecimento de internet de alta capacidade.
Condomínios
Entre os que vivem em condomínios residenciais, 40% acreditam que o uso das áreas comuns vai cair. As pessoas vão tentar levar suas atividades para dentro de casa.
E 83% disseram que os condomínios precisarão higienizar as áreas comuns com mais frequência.
Álcool gel à disposição dos moradores é o campeão da lista de necessidades dos brasileiros que vivem em condomínios. 81% quer o kit higiene em todos os espaços. 58% acham que é preciso melhorar a higiene e proteção na área de recebimento de entregas.
A pesquisa da Hibou ouviu 1.537 brasileiros – de diversas partes do país -, sendo 55% mulheres e 45% homens das classes A, B e C.
(Com Assessoria)