O delegado da Polícia Civil e ex-secretário de Segurança Pública do Estado Rogers Elizandro Jarbas foi promovido com progressão horizontal na carreira da Polícia Civil. Ele passou da Classe C para Classe E, a mais alta da carreira. Além dele, outros dois delegados também foram promovidos: Fausto José Freitas da Silva e Vitor Hugo Bruzulato Teixeira.
O ato administrativo nº 1052/2018, que concede a promoção dos delegados, foi assinado pelo secretário adjunto de Gestão de Pessoas Carlos Campelo no dia 26 de julho e publicado no Diário Oficial do Estado da última quarta-feira (09).
Além do tempo de carreira, para que o servidor consiga a progressão leva-se em conta, por exemplo, a titulação do servidor. No caso de Rogers, ele foi promovido à “Classe E”, na qual são exigidos, entre outros requisitos, título de pós-graduação, curso superior de polícia e ter passado ao menos cinco anos na classe anterior, a Classe C.
Atualmente, Rogers recebe aproximadamente R$ 29 mil de salário bruto, segundo o portal da Transparência do Governo do Estado.
O ex-secretário de Pedro Taques chegou a ser preso em 27 de setembro de 2017, durante a Operação Esdras, deflagrada contra um suposto grupo criminoso que tentaria obstruir as investigações dos grampos telefônicos realizados por pessoas ligadas à cúpula do governo estadual.
Na mesma ocasião também foram presos os ex-secretários Paulo Taques (Casa Civil), coronel Airton Benedito Siqueira (Justiça e Direitos Humanos) e Evandro Alexandre Lesco (Casa Militar).
De acordo com a decisão do desembargador Orlando Perri, que decretou a prisão de Rogers, o então secretário teria autorizado o major Michel Ferronato a oferecer uma promoção ao tenente-coronel Soares, para que ele gravasse o desembargador.