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Delegada diz que pesquisa mostrou relação entre secretária e ex-amante de Paulo Taques

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Delegada diz que pesquisa mostrou relação entre secretária e ex-amante de Paulo Taques

A delegada Alana Darlene Cardoso afirmou que uma pesquisa feita por ela demonstrou relação entre Tatiane Sangalli, ex-amante do ex-chefe da Casa Civil Paulo Taques, Caroline Mariano, ex-assessora dele. Alana prestou depoimento nesta segunda-feira (26) na 11° Vara Criminal Militar como testemunha.

“Para mim a informação chegou por meio da delegada Alessandra Saturnino, que me disse que o então secretário-chefe da Casa Civil Paulo Taques teria avisado a ela sobre uma ameaça contra o governador”, contou.

“O então secretário da Casa Civil contou a Alessandra que tinha um caso extraconjugal e que ele estava preocupado com a relação entre essa mulher e uma figura pública muito perigosa que estava presa, mas que tinha poder [João Arcanjo Ribeiro]. Paulo Taques disse que a agenda dele vazava e ele tinha desconfiança de que havia alguém dentro do gabinete em contato com essa mulher [Tatiane]”, disse a delegada.

Alana afirmou ter pesquisado qual era a situação do “desafeto” João Arcanjo. “Eu soube que ele estava no presídio federal e quase tinha conseguido vir para Mato Grosso. Uma pessoa que me passou a impressão de que a situação era grave foi o Fabrício, secretário do sistema penitenciário. Diante dessas informações eu vi que havia verossimilhança e pedi as interceptações”, afirmou.

“Na pesquisa, nós identificamos que naquele final de semana ele receberia uma visita na prisão em Campo Grande. Em cerca de 24 horas já havia o procedimento”, contou. As pesquisas feitas pela delegada também demonstram relação entre Tatiane Sangalli e Caroline.

De acordo com Alana, o principal alvo não eram elas, mas sim Arcanjo. “Mas como não tínhamos telefone dele, até porque ele estava em presídio federal e provavelmente não tinha um telefone”, falou. “Nas oitivas nós percebemos que não havia verossimilhança para continuar as investigações na mesma operação”, disse a delegada.

Assim, depois de os números das duas mulheres serem interceptados na Operação Forti, que investigava o crime organizado no Estado, eles também foram inseridos na Operação Querubim.

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