Não é segredo para quem acompanha o mundo político e jurídico mato-grossense que o empresário Alan Malouf, sócio do Buffet Leila Malouf, busca fechar um acordo de colaboração premiada com o Ministério Público desde que foi preso na Operação Rêmora, em 2016.
O empresário afirma que só entrou no esquema de desvios da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) para reaver valores investidos por meio de caixa 2 na campanha do governador Pedro Taques (PSDB), em 2014. O tucano afirma ter declarado todos as doações de campanha e nega que Malouf tenha exercido qualquer função em sua candidatura.
Segundo o site Folhamax, a delação premiada do empresário ganhou novo capítulo. O caso já teria passado pelas mãos da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a homologação do acordo. Teriam sido citados repasses a 14 parlamentares estaduais e federais, além do governador Pedro Taques. A homologação dependeria apenas da decisão do ministro Luis Roberto Barroso, relator das ações da Rêmora no (STF).