O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), deve decidir sozinho sobre a homologação ou não da delação premiada do ex-presidente da Assembleia Legislativa, José Riva.
A decisão tem em vista o sigilo absoluto dos termos de acordo – especialmente dos anexos entregues por Riva ao Ministério Público Estadual (MP).
O conteúdo dos documentos e depoimentos do ex-deputado deve motivar novas investigações e medidas judiciais. Há rumores de que membros do Poder Judiciário constam na lista de acusados.
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Em termos gerais, José Riva teria revelado uma série de esquemas de compra de votos envolvendo governo do Estado a ALMT ao longo de 20 anos – período em que ele esteve no comando do Parlamento.
Mais de R$ 213 milhões podem ter sido desviados dos cofres públicos. Dinheiro que, segundo o ex-parlamentar, foi distribuído a, pelo menos, 38 deputados.
Riva e seus advogados participaram de uma audiência no TJMT nesta segunda-feira (10). O objetivo era avaliar a regularidade, legalidade e, principalmente, se o acordo foi feito de forma voluntária.
De acordo com o TJMT, a decisão sobre a homologação ou não deve ser publicada até a próxima semana.
(Com Assessoria)
