Principal

Defesa de Emanuel diz que laudo da PF é parcial e subjetivo

2 minutos de leitura
Defesa de Emanuel diz que laudo da PF é parcial e subjetivo

Ednilson Aguiar/O Livre

advogado André Stumpf Jacob

Advogado André Stumpf Jacob: estratégia de defesa de Emanuel Pinheiro é tentar provar que dinheiro pertenceria ao irmão dele

Parcial e subjetivo. Assim a defesa do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (PMDB), classificou o laudo da Polícia Federal que apontaria mudanças de significado e conteúdo na transcrição do áudio de uma conversa que serviria como prova de que o dinheiro recebido pelo peemedebista no gabinete do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) seria para quitar uma dívida de seu irmão.

O diálogo ocorreu entre o ex-secretário de Estado Alan Zanatta e Silvio César Corrêa de Araújo, ex-chefe de gabinete de Silval, e colocaria em xeque os depoimentos de Silvio no acordo de delação premiada que firmou com o Supremo Tribunal Federal (STF), juntamente com o ex-governador.

“É muito parcial o laudo da Polícia Federal, porque eles não querem que a delação seja desqualificada”, afirma o advogado de Emanuel Pinheiro, André Stumpf, que sustenta: o documento não prejudicará a linha de defesa do prefeito.

De acordo com o advogado, as supostas inconsistências que haveriam entre o que está no áudio e o que está na transcrição dele seriam responsabilidade do perito judicial que executou o trabalho. “Não foi o Emanuel que fez isso”, defende.

Stumpf pontua ainda que a divulgação do conteúdo do material pela mídia teria colaborado para massificar a versão supostamente alterada da conversa. “A mídia modificou o contexto. O laudo da Polícia Federal critica a mídia”, diz.

Emanuel Pinheiro tem afirmado que o dinheiro que ele aparece colocando nos bolsos do terno, em um vídeo gravado no gabinete de Silvio, na época em que ainda era deputado estadual, seria o pagamento de uma dívida que Silval Barbosa teria com seu irmão, Marco Polo Pinheiro, o Popó.

Já o ex-governador e seu ex-chefe de gabinete afirmaram em depoimentos ao STF que os valores são referentes a um “mensalinho” que Silval supostamente pagava a deputados estaduais, durante sua gestão, para que estes apoiassem as ações de interesse do governo na Assembleia Legislativa.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes