Cidades

De dentro para fora da cadeia: legumes e verduras cultivados por presos ajudam entidades sociais

Projeto beneficia pessoas em situação de vulnerabilidade social e reduz pena dos detentos

2 minutos de leitura
De dentro para fora da cadeia: legumes e verduras cultivados por presos ajudam entidades sociais
Horta dentro da cadeia em Diamantino

Abóbora, alface, cebolinha, couve, jiló, tomate, rúcula… Todas as semanas esse produtos chegam à mesa de pessoas em situação de vulnerabilidade social graças a um projeto desenvolvido atrás das grades.

Na Cadeia Pública de Diamantino (182 km de Cuiabá), quatro detentos cuidam da produção e, semanalmente, cerca de 20 caixas com as hortaliças e legumes saem da unidade prisional. O destino: instituições sem fins lucrativos.

São beneficiados o Lar dos Idoso São Roque, a APAE, o Lar das Crianças e outros projetos sociais.

O município vizinho, Alto Paraguai, também também recebe as doações. Lá, a comida é enviada às creches municipais.

Hortaliças são produzidas dentro da cadeia para ajudar quem está fora e precisa (Foto: Assessoria)

As hortaliças são todas produzidas dentro da cadeia. Os detentos responsáveis fazem o trabalho de cultivo: plantam, regam, colhem e selecionam os produtos.

A cada três dias trabalhados, eles reduzem um dia na pena a ser cumprida.

A área destinada à plantação tem 15×30 metros. E o trabalho é reconhecido pela Prefeitura de Diamantino, pelo Ministério Público, Poder Judiciário e por empresários locais.

As mudas, adubos e ferramentas necessários para a plantação são doados por essas entidades.

Outros projetos

Na mesma unidade, outros 10 detentos trabalham na confecção de tapetes. O trabalho, além de reduzir a pena, representa uma fonte de renda para as famílias dos presos.

Semanalmente, são produzidas cerca de 40 peças, que são levadas pelos familiares e comercializadas para auxiliar no sustento mensal.

O estudo e a leitura também são parte do dia a dia dos reeducandos da unidade prisional. Cerca de 15 deles estudam por meio de uma parceria com a Fundação Nova Chance (Funac).

Outros participam de um clube de incentivo à leitura. Ao final de cada livro, eles são estimulados a escreverem uma resenha.

(Com Assessoria)

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