A Central Única dos Trabalhadores (CUT) iniciou nesta quarta-feira (24) uma manifestação geral em defesa de um lockdown nacional. De acordo com a nota emitida pela CUT, a intenção é chamar a atenção do “povo brasileiro”.
Outros sindicatos menores e instituições de esquerda também aderiram à manifestação organizada pela CUT, como foi o caso das entidades Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Na nota, a Central diz que é importante não trabalhar para conter os avanços do vírus, mesmo que o trabalhador já esteja em home office.
“Hoje é dia de o trabalhador ficar em casa e não trabalhar, mesmo que esteja em home office”, diz um dos trechos do documento.
Mesmo sem grande adesão, a Central promete que serão feitos atos em defesa do Lockdown em todas as partes do Brasil.
“Serão feitas panfletagens em praças públicas, terminais de ônibus, trens e metrôs, carros de som com mensagens de alerta ao povo brasileiro; atos simbólicos; audiências públicas, além de carreatas e mobilização nas redes sociais”, afirma a nota.
Por fim, a nota ainda atribuí ao governo Bolsonaro e ao capitalismo as mortes geradas pelo virus chinês.
“A falta das políticas sanitárias e econômicas obriga (sic) a classe trabalhadora a ir para as ruas em busca de dinheiro para sobreviver e, com isso, se aglomerar nos locais de trabalho, no transporte coletivo, nas estações de trem e metrô, nos terminais e pontos de ônibus, ficando expostas à contaminação e morte” diz o documento.
Até o momento, não foi registrada grande adesão à “greve geral” proposta pela CUT por parte dos trabalhadores e o movimento pode passar sem muito destaque.