Ednilson Aguiar/O Livre

Mauro Curvo

Mauro Curvo, procurador-geral de Justiça: ele já havia pedido a prisão dos que chamou de “quadrilheiros”

O procurador-geral de Justiça Mauro Curvo disse ao LIVRE que levou um susto ao ser acordado com a Operação Esdras nas ruas, na manhã de ontem (27), em Cuiabá. “Tomei até susto! Principalmente quando fui atrás para saber quem teria sido citado e descobri que éramos eu e o doutor Marcelo Ferra. Exatamente nós dois que nos manifestamos nos autos anteriormente. Eu, oferecendo denúncia e pedindo prisão de todos esses quadrilheiros e Marcelo, que postulou pelo recebimento da denúncia. Parece piada, mas não é”, disse o chefe do Ministério Público de Mato Grosso.

Mauro Curvo também respondeu à afirmação do desembargador Orlando Perri, que escreve em sua decisão que “só o Ministério Público não viu a participação do coronel Airton Siqueira no esquema de grampos ilegais”.

“Quanto à participação do coronel Siqueira”, diz Mauro Curvo, “é necessário lembrar que, por ocasião do oferecimento da denúncia, salvo engano, ele sequer tinha sido indicado pelo coronel Catarino, que investigava o caso. Mesmo assim, diante da ausência de elementos para subsidiar a denúncia contra ele, requeremos diligências investigatórias complementares. Pode até ser que tudo que agora veio à tona tenha sido apurado nesse novo procedimento”.

Por ser amigo pessoal do ex-secretário da Casa Civil, Paulo Taques – preso ontem pela segunda vez –, Mauro Curvo deixou a investigação do caso dos grampos.

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes