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Cuiabá e Várzea Grande estão entre as cidades do Centro-Oeste que mais perdem água potável

Região tem o menor índice de perda no Brasil, mas Mato Grosso e a Capital ficam acima da média nacional

2 minutos de leitura
Cuiabá e Várzea Grande estão entre as cidades do Centro-Oeste que mais perdem água potável
(Agência Brasil)

No Brasil, 39,2% de toda água potável não chega de forma oficial às residências. Isso quer dizer que o país perde um volume equivalente a 7,5 mil piscinas olímpicas de água tratada, diariamente. Na região Centro-Oeste, Cuiabá e Várzea Grande possuem um dos piores índices e ficam com percentual superior a média nacional.

Os dados foram tabulados pelo Instituto Trata Brasil a partir de dados públicos do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).

Segundo o levantamento, Cuiabá (59,38%) e Várzea Grande (50,86%) perdem mais da metade da água tratada. Em comparação com cidades de outros países, os números se assemelham aos de Delhi (Índia), 53,0%, e Guayaquil (Equador), 73,0%.

A região Centro-Oeste possui o menor Índice de Perda na Distribuição (IPD): 34,4%. Quer dizer que é a região que menos perde água potável no Brasil. Sudeste (36,1%) e Sul (37,5%) também ficam abaixo da média nacional. Apenas Norte e Nordeste ultrapassam essa marca e desperdiçam 55,2% e 45,7%, respectivamente.

Região Centro-Oeste é que tem a menor perda de água tratada

Mato Grosso, porém, é que o mais perde na região. O Estado perde, por dia, o equivalente a 142 piscinas olímpicas, o que representa 355 mil m³ de água potável desperdiçados diariamente.

“A perda de água em qualquer proporção se torna preocupante levando em consideração o cenário atual de crise hídrica e uma pandemia, que requer mais medidas de higiene”, afirma o instituto.

O que diz a concessionária?

A Águas Cuiabá afirma que diminuiu o percentual de perdas e que Cuiabá está, atualmente, em 57,81%.

De acordo com o contrato fixado entre a empresa e a Prefeitura da Capital, até abril a concessionária deveria apresentar até 64% de perda.

A meta da empresa é reduzir ainda mais o índice, passando para menos de 38%, considerada a média nacional.

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