Um menino de 7 anos sofreu uma fratura no crânio ao cair enquanto brincava no pátio de uma escola municipal em Sinop (500 Km de Cuiabá), no dia 27 de março. Na ocasião, o garoto foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), entretanto, os médicos fizeram um raio-X e o liberaram, alegando que não haviam fraturas.
Segundo informações dos pais do menino, ele voltou a se queixar de fortes dores e decidiram encaminhá-lo a uma unidade particular. No local, foi realizada uma tomografia que indicou que existia um buraco na cabeça do menino.
Neste domingo (7), o menino foi transferido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Aérea de Sinop para o Pronto-Socorro da capital.
A família só conseguiu a liberação para a transferência aérea e internação em Cuiabá através de uma liminar judicial. O atual estado de saúde dele não foi divulgado.
O outro lado
A assessoria da secretária municipal de Saúde de Sinop informou por meio de nota que assim que o responsável pela pasta, Gerson Danzer, tomou conhecimento do caso ele foi pessoalmente a unidade.
Já o Instituto Social Saúde e Resgate à Vida (ISSRV), que administra a UPA, declarou que uma sindicância já foi instaurada pelo Comitê de Ética e Comitê de Revisão do Prontuário. O Instituto também lamentou o ocorrido.
Nota da Secretaria Municipal na íntegra
Tão logo tomou conhecimento do caso o secretário de Saúde Gerson Danzer esteve pessoalmente na UPA, na sexta à noite. A criança foi transferida para Cuiabá e a OS que administra a UPA já informou à Secretaria de Saúde que o Comitê de Ética e o Comitê de Revisão do Prontuário instauraram uma Sindicância para apurar o ocorrido.
Nota do ISSRV na íntegra
O Instituto Social Saúde e Resgate à Vida (ISSRV), gestor da UPA Dra. Anette Maria Mota Maria, Sinop MT, informa que, com relação ao caso do paciente de 7 anos, J.G.R.S, transferido para Cuiabá, o Comitê de Ética e o Comitê de Revisão do Prontuário instauraram hoje uma Sindicância para apurar o ocorrido.
Informamos ainda que, assim que o processo for concluído, serão adotadas as medidas necessárias cabíveis e que lamentamos sinceramente o ocorrido, que não condiz com nosso padrão de atendimento.