Uma criança de dois anos morreu após ser infectada por leishmaniose visceral, em Rondonópolis (212 km de Cuiabá). O óbito ocorreu em fevereiro, mas os exames que confirmaram a causa só foram concluídos agora porque a análise é feita fora de Mato Grosso.
A leishmaniose é transmitida através da picada do, popularmente conhecido como, mosquito palha e pode atingir pessoas e animais, principalmente os cães.
Diante disso, a Prefeitura realizou uma ação de testagem nos animais (domésticos ou de rua) e comprovou que 30% deles estão contaminados.
Conforme a reportagem do jornal A Gazeta, desta sexta-feira (27), após as constatações, a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) realizou a borrifação contra a leishmaniose nas residências de até 9 quadras ao redor da casa da vítima.
Como identificar os casos?
Nas pessoas a doença se manifesta com uma febre persistente, aumento de baço e fígado. A principal orientação buscar o serviço de saúde mais próximo, principalmente se a pessoa esteve em uma área de registro de casos.
Nos cães, a manifestação acontece com o emagrecimento progressivo, feridas e descamações de pele, queda anormal de pelos, aparecimento de ínguas, crescimento anormal de unhas, inchaço de pernas, sangramento de nariz ou de outras aberturas, entre outros sintomas.
Então, é preciso buscar a Vigilância Municipal ou os serviços de Controle de Zoonoses, algum canil municipal ou alguém que possa fazer o monitoramento do caso.
Atente-se à prevenção
As ações de prevenção passam tanto pelo contexto individual quanto comunitário. Para as pessoas a orientação é pelo uso de mosquiteiro com malha fina, telas nas portas e janelas, uso de repelentes e evitar a exposição nos horários de maior circulação do mosquito, a partir do anoitecer.
Outra recomendação é o cuidado com a limpeza dos quintais, terrenos e praças públicas, além de atentar ao manejo dos cães em situação de rua e promover a posse responsável de animais domésticos.