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Covid-19: pesquisa aponta que doença pode gerar disfunção erétil

Especialista fala sobre sequelas em homens infectados pelo coronavírus

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Covid-19: pesquisa aponta que doença pode gerar disfunção erétil
(Foto: Freepik)

Uma pesquisa publicada no World’s Journal of Men’s Health acendeu um alerta sobre as sequelas do novo coronavírus nos vasos sanguíneos, que podem causar a disfunção erétil. Esta condição ocorre quando o homem não consegue sustentar a ereção. O estudo sugere que o vírus da covid-19 pode permanecer no pênis por um longo período após a infecção, afetando o funcionamento do órgão.

Os estudos apontam que o vírus causa o aumento de substâncias inflamatórias nos vasos sanguíneos da região. “Como é preciso que aconteça o aumento da circulação sanguínea nas estruturas esponjosas internas, existe a dificuldade de ereção quando esse fluxo é diminuído por causa da inflamação nos vasos”, explica Tiago Rodrigues, professor de medicina da Universidade de Cuiabá (Unic).

Apesar de pesquisas científicas apontarem a possibilidade da disfunção, ainda são necessários estudos futuros para avaliar, precisamente, como a infecção por covid-19 causa a condição. “O que se sabe até o momento é que a covid-19 pode prejudicar a camada de células que cobrem os vasos, chamada endotélio, impactando diretamente nos tecidos que dependem delas. Isso pode afetar de várias formas, como na falta de ereção”, diz.

O professor diz que a queda nos níveis de testosterona também são indicativos para a impotência sexual. Completa ainda que até quem teve sintomas leves da doença pode ser impactado. “O motivo disso é porque as células dos testículos são atacadas pelo coronavírus para que aconteça a sua entrada, causando danos”, alerta o especialista.

A avaliação de um profissional é fundamental para descobrir a causa e sugerir o tratamento mais adequado. Ainda sem resposta, os especialistas buscam entender se as lesões provocadas pela infecção nos testículos e no pênis são definitivas ou serão revertidas ao longo do tempo. Segundo Dr. Tiago, a depender do diagnóstico, cada paciente precisa ser orientado para o tratamento mais adequado.

(Da Assessoria)

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