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Corrida de Reis: após reclamação de atletas, organização promete melhorias

Trajeto novo e pontos de hidratação foram alvos de críticas após a corrida

3 minutos de leitura
Corrida de Reis: após reclamação de atletas, organização promete melhorias
(Mayke Toscano/Governo de MT)

A Corrida de Reis, realizada neste domingo (12), tem sido alvo de críticas nas redes sociais e aplicativos de conversa. O sucesso da prova teria sido comprometido pelo calor e falta de logística da organização.

Em dado momento da prova, por exemplo, todas as 12 ambulâncias e lugares do hospital móvel estavam ocupados para atendimento dos atletas que passaram mal. Alguns narram que a sensação térmica alcançava os 50º C.

Na comunidade Loucos por Corrida Mato Grosso, no Facebook, os atletas reclamaram do número reduzido de pontos de hidratação e até do local de entrega de kits, que para alguns, seria muito pequeno dado o fluxo de competidores.

Por conta do calor registrado nas primeiras horas da manhã, outros criticaram o horário da largada. “Por conta do fim do horário de verão, deveria ter sido mais cedo”, disse um dos internautas.

Planejamento

Com um post de avaliação da prova, o treinador de atletas Valdecarlos Santos realçou que todos que participaram da prova sabiam dos detalhes do trajeto e, assim, poderiam ter se antecipado, testando o traçado.

O competidor ressalta que na ocasião da inscrição o atleta já teria concordado com o regulamento, onde constavam hora da prova e trajeto.

Já quanto ao acesso à largada, Valdecarlos destaca que em relação ao novo local de largada – Ponte Nova – quem se inscreveu teria tido pelo menos dois meses para pensar em rotas para chegar até lá. “Eu me planejei para ir correndo”.

Mas ele concorda com as críticas sobre os pontos de hidratação.

“A falha gravíssima é a questão dos postos de hidratação, pois a norma 07 da CBAT determina um posto a cada 2,5 quilômetros, o que inclusive estava no regulamento da prova”.

Sem trincheira

O gerente de marketing da TV Centro América, organizadora da prova, Cícero Mariano, reconhece que houve falha na logística. “Estes são pontos a serem revistos”.

Segundo ele, o trajeto da prova de 10 quilômetros teve que ser alterado por conta de uma eventual obra em uma das trincheiras, que não se concretizou.

“Tivemos que testar mais de 6 opções que obedecessem às normas de trânsito. Infelizmente, o novo ponto de largada, a Ponte Nova, não agradou e muita gente não saiu de lá e, assim, não chegou a ver o primeiro ponto de hidratação que ficava a 600 metros. Outros preferiram seguir caminho. Os próximos pontos estavam nos quilômetros 3,7 e 7,5 e, por fim, na chegada”.

Cícero ressalta que este processo de logística desencadeou todos os outros problemas.

Tradição

“Vale ressaltar que temos uma tradição de 36 anos e que a corrida é classificada como internacional pela Confederação Brasileira de Atletismo. São várias as normas de autorização e alvarás. Mais de 50 documentos para viabilizá-la. Vamos levar em consideração tudo que tem sido pontuado para que possamos sanar todos problemas apontados pelos competidores”, garantiu.

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