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Coronel Lesco e Helen Christy serão ouvidos nesta terça e podem assumir envolvimento

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Coronel Lesco e Helen Christy serão ouvidos nesta terça e podem assumir envolvimento

Ednilson Aguiar/O Livre

Coronel Evandro Lesco, chefe da Casa Militar

Coronel Evandro Lesco, ex-chefe da Casa Militar

O coronel Evandro Alexandre Ferraz Lesco, ex-secretário da Casa Militar, e sua esposa, a personal trainer Helen Christy Lesco, passarão por novo interrogatório na Polícia Judiciária Civil (PJC) nesta terça-feira (10). Os dois são acusados no caso dos grampos e já foram convocados anteriormente para prestar depoimento aos delegados Ana Cristina Feldner e Flávio Henrique Stringueta, mas optaram pelo direito de permanecer em silêncio.

As defesas do coronel e de sua esposa solicitaram a nova oitiva. Os advogados, contudo, não adiantaram à polícia as informações que deverão ser prestadas.

No novo depoimento, existe a possibilidade de que o coronel assuma os crimes dos quais é acusado e esclareça mais fatos sobre os grampos e também sobre uma suposta tentativa de frustrar as investigações do caso. Até o momento, tanto Lesco quanto sua esposa negam participação nos crimes.

De acordo com o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o militar seria um dos financiadores do escritório montado para realização das interceptações telefônicas ilegais.

Por meio de sua esposa, Lesco ainda teria atuado para obstruir as investigações. A Operação Esdras da PJC mostrou que o grupo envolvido nos grampos teria cooptado o tenente-coronel José Henrique Costa Soares para gravar Perri em seu gabinete, com o objetivo de lançar dúvidas sobre a imparcialidade do magistrado. Soares teria sido coagido a participar depois de ser ameaçado com a divulgação de informações sobre uma dependência química e uma sociedade empresarial incompatível com a função militar. Ainda teria sido oferecida uma promoção ao tenente-coronel para convencê-lo a gravar o desembargador.

Durante a operação também foram presos os ex-secretários Paulo Taques, Rogers Elizandro Jarbas e Airton Benedito Siqueira. Além deles, o sargento João Ricardo Soler, o major Michel Ferronato, e o empresário José Marilson da Silva também foram presos – Marilson foi libertado depois de colaborar com as investigações.

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