Cuiabá

Coordenador culpa empresa por falhas no controle de medicamentos em Cuiabá

Servidor público afirmou que modelo de administração da empresa Norge Pharma "confrontou" sistema que estava em uso no CDMIC

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Coordenador culpa empresa por falhas no controle de medicamentos em Cuiabá
(Foto: Divulgação)

O coordenador de tecnologia da Secretaria de Saúde de Cuiabá, Gilmar de Souza Cardoso, disse que a prefeitura tinha sistema com suporte suficiente para a administração do Centro de Distribuição de Medicamentos e Insumos de Cuiabá (CDMIC), antes da contratação da empresa Norge Pharma. 

Segundo ele, havia sistema pronto para gerir o estoque de medicamentos em 2018, com a capacidade de atendimento de 95% do Sistema Único de Saúde (SUS) nas redes primária, secundária e terciária municipais. 

“Somente a rede rural ainda não era atendida. Mas, o sistema era próprio da secretaria, com emissão de relatórios de período a período e com controle do que entrava e saída”, afirmou. 

“Confronto de sistemas”

O servidor foi ouvido nesta quarta-feira (26) na CPI dos Medicamentos em andamento na Câmara dos Vereadores de Cuiabá. Gilmar Cardoso afirmou que, a partir da contratação da Norge Pharma, houve “confronto” de processamento entre o sistema da empresa e o desenvolvido pelo setor de tecnologia de informação (TI), tendo ele por responsável. 

O problema teria sido apontado ao então secretário de Saúde, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, com avaliação do desempenho do serviço da Norge Pharma em funcionamento no Hospital Santa Casa de Campo Grande (MS). 

Por causa do choque de sistemas, o controle de estoque do CDMIC pode ter ficado fragilizado de três a quatro meses no começo do ano passado. 

Após a entrada da empresa, a TI da secretaria passou a ser responsável apenas pelo apoio para a manutenção do sistema, com o fornecimento de hardware e software. 

O coordenador Gilmar de Souza Cardoso foi categórico ao dizer que houve falha da empresa na condução do CDMIC. 

“Eu não tenho papas na língua. Para mim, com a minha experiência de gestor público, a empresa pecou com a Secretaria de Saúde na informação sobre estoque de medicamentos”, disse. 

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