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Varejo: mãe e filha lideram empresa há 30 anos no mercado de MT

Lucimar e Ariane Bigolin estão à frente de uma das lojas mais tradicionais do setor de construção em Cuiabá

5 minutos de leitura
Varejo: mãe e filha lideram empresa há 30 anos no mercado de MT
Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

Complementares. Assim Lucimar Trindade Bigolin, 59 anos, e Ariane Trindade Bigolin, 30, se descrevem. Elas são mãe e filha e, ao mesmo tempo, gestora e sucessora de uma das lojas de produtos para construção mais tradicionais de Cuiabá, a Bigolin.

Ambas estão posicionadas como mulheres à frente de um negócio de grande porte e conquistaram com competência, dedicação e conhecimento técnico o respeito dos colaboradores, clientes e do mercado.

Lucimar afirma que as boas práticas e valores da empresa permanecem desde a fundação, porém, com o tempo, os modos de fazer são diferentes. Passam pelas transformações da contemporaneidade, o que mesmo com muito estudo, fica complicado de acompanhar.

Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

“Ariane traz consigo o novo. Ela tem, no DNA, o cuidado com a imagem da empresa, o respeito aos nossos valores e ao cliente. Ela sabe como dialogar com os mais jovens, que compõem a maior parte dos nossos clientes atualmente”, avalia Lucimar.

Inquieta e exigente, a empresária se apresenta como uma mulher de ação e assegura que, todo dia, se cobra para fazer o melhor. Uma posição que é acompanhada pela filha, que desde criança participa do trabalho na loja, presenciou todas as transformações do negócio, formou-se em Arquitetura e sempre está entre os alunos de cursos e capacitações que possam trazer avanços para empresa.

Ariane conta que muita gente tem a ilusão que trabalhar com mãe é fácil, contudo ela nunca teve este tipo de benesse. No começo, não entendia o motivo de tanta cobrança e chegou a pensar que a mãe não tinha segurança em seu potencial.

Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

Porém, com o tempo, entendeu que a situação era totalmente reversa. Ela cobrava pelo fato de acreditar na aptidão dela para os negócios e de saber que mais poderia ser oferecido.

“Minha mãe é uma mulher de personalidade forte e que sempre quer aprender. Ela nunca acha que sabe o suficiente e é uma questionadora nata. Isso mostra a sua sabedoria”, declara a Ariane, que ocupa do cargo de diretora comercial da empresa.

Gestão exigente e humana

A principal característica da mãe à frente do negócio – e que será reproduzida pela filha – é a gestão de pessoas de forma exigente, porém humana. Desde o começo da empresa, sempre houve um relação equilibrada entre homens e mulheres no quadro de funcionários.

Equivalência que está em todos os setores, incluindo as posições de liderança, com poder decisório. No entanto, o mix não tem relação com nenhum tipo de favorecimento por conta de gênero, mas sim com a analise de currículos e capacidade profissional de cada um.

“Aqui o fato de ser homem ou mulher é irrelevante. A principal exigência é sempre a qualificação profissional, independente do cargo e da área”, afirma.

Foto: Ednilson Aguiar/O Livre

Outra questão que sempre é avaliada é qualidade de vida e a saúde dos trabalhadores. Durante a pandemia, por exemplo, os funcionários que apresentarem qualquer sintoma devem ficar em casa, desde o primeiro dia. E caso a covid não seja confirmada por exames, ele não tem os dias descontados.

“Não queremos que as pessoas tenham medo de dizer e colocar em risco o emprego. E também temos que preservar os nossos clientes. Então, optamos por liberar, independentemente de atestado, para que ninguém esconda os sintomas. Outra medida foi a conscientização sobre as regras de biossegurança dentro da empresa e nas horas vagas deles. A ideia que é que eles e as famílias também sejam preservadas”, afirma Lucimar.

Também está no rol de diretrizes da empresa as ações sociais. No ano passado, por exemplo, Ariane conseguiu mobilizar uma série de fornecedores e oferecer cursos de acabamentos e construção civil para mulheres.

Ela argumenta que, em outros países, as mulheres já participam ativamente desse tipo de atividade, que possui um salário melhor em relação as atividades não qualificadas.

“É uma forma de oferecer às pessoas a condição de conseguir ter uma renda melhor para cuidar da família, já que 45% dos lares brasileiros têm a mão de obra feminina como alicerce financeiro”, justifica.

Bigolin

A empresa está há 30 anos no mercado e iniciou com o casal Olívio e Lucimar Bigolin. Ele era a liderança do negócio e iniciou o processo inovador, de trabalhar de maneira forte com acabamentos e detrimento dos materiais básicos.

No início, houve a construção de um espaço prime, que foi o berço do conceito atual da empresa, que oferece os melhores acabamentos disponíveis no Brasil e, até mesmo, no exterior.

Com o falecimento de Olívio, a gestão da empresa passou para Lucimar, que deu sequência ao projeto que, hoje, se prepara para ser assumido pela filha.

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