Negócios

Conselho brasileiro de feijão alerta sobra a falta do produto na mesa dos brasileiros

2 minutos de leitura
Conselho brasileiro de feijão alerta sobra a falta do produto na mesa dos brasileiros

O Conselho Brasileiro de Feijão e Pulses manifesto a preocupação com a situação da greve dos motoristas em todo Brasil. De acordo com vice-presidente do CBFP e presidente do Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses, Marcelo Lüders, a manifestação expõe a falta de uma política tributária clara no Brasil e, em especial, a fragilidade a que os consumidores estão expostos.

“O estopim está aceso e chegando ao consumidor, como já temos percebido, terá consequências sérias. Como o Brasil consome diariamente cerca de 300 caminhões de Feijão, pode se perceber facilmente com que rapidez o efeito chegará até as gôndolas”, afirma Lüders.

Ele aponta que existe um raro alinhamento nas percepções do produtor e da indústria, pois ambos se consideram órfãos de políticas que protejam uma cultura como o Feijão, o que tem relação direta com a segurança nacional.

“Alimento básico quando falta pode trazer manifestações acaloradas. Todos os envolvidos já estão com os nervos à flor da pele. A cadeia produtiva já enfrenta aumento de custos pela valorização do dólar, o impacto direto na produção e transporte com as elevações do óleo diesel, aumento do custo de embalagens e, por outro lado, os preços abaixo do custo na gôndola que vem sendo praticados. Não há dúvidas de que o setor acaba expondo apoio à greve”, explica o vice-presidente do CBFP.

Lüders alerta que o cenário é preocupante e deve se arrastar por algumas semanas. Ele aponta que o tema não deve passar batido durante o VI Fórum de Feijão, Pulses e Colheitas Especiais, que será realizado em pouco mais de dez dias – de 6 a 8 e junho, em Curitiba (PR).

“Este movimento coincide com um número recorde de inscrições que já temos. O evento, que acontece já no início do mês de junho, irá discutir desde a pesquisa e aprimoramento das culturas, a estes temas mais urgentes para o setor que passam necessariamente pelas políticas públicas que tem impactado negativamente desde a tributação ao consumo”, antecipa Marcelo Lüders.

Com Assessoria

Use este espaço apenas para a comunicação de erros




Como você se sentiu com essa matéria?
Indignado
0
Indignado
Indiferente
0
Indiferente
Feliz
0
Feliz
Surpreso
0
Surpreso
Triste
0
Triste
Inspirado
0
Inspirado

Principais Manchetes