Agora que a Coreia do Sul tem seu primeiro Oscar, o mundo olhará com mais atenção para o cinema do país e principalmente na carreira do responsável pelo feito: o cineasta Bong Joon-ho.
Com uma filmografia seleta, repleta de bons títulos entre diversos gêneros, separamos os melhores trabalhos do diretor para você conferir.
Memórias de um Assassino
Desde o começo da sua carreira, Joon-ho se ateve a gêneros relativamente “fáceis” de trabalhar para treinar sua linguagem cinematográfica. Seu primeiro filme de destaque foi justamente o suspense Memórias de um Assassino, lançado em 2003. Aqui, ele conta a história de uma força investigativa para capturar um serial killer que estupra e mata suas vítimas ao redor do interior coreano.
O Hospedeiro
Em 2006, porém, que Bong Joon-ho começou a ganhar reconhecimento internacional. Essa foi a primeira empreitada do diretor no gênero do terror escolhendo o subgênero de monstros, um verdadeiro risco, pois é fácil quebrar a hegemonia da fantasia na tela. Aqui, um monstro-anfíbio surge do rio Han, em Seoul, e rapta algumas pessoas para o seu covil, a fim de estocar alimento.
Entretanto, a família corajosa de uma garota decide libertá-la do covil da criatura enfrentando provas extremamente mortais enquanto o governo coreano tenta massacrar o poderoso bicho.
Mother: a busca pela verdade
Após o sucesso de O Hospedeiro, Joon-ho decidiu investir um pouco mais no gênero de suspense/crime/terror com Mother. O longa de 2009 é eficaz ao extremo em provocar angústia no espectador ao trazer as tentativas desesperadas de uma mãe em inocentar o próprio filho que acabou acusado de um terrível assassinato. Ele nega veementemente o ocorrido e só sua mãe pode ajudá-lo a recuperar a sua inocência e escapar da Justiça.
O Expresso do Amanhã
Era questão de tempo até que o cineasta fosse convidado para dirigir filmes em Hollywood. Isso aconteceu em 2013 com o lançamento de O Expresso do Amanhã. Adaptação do quadrinho Snowpiercer, Joon-ho teve a oportunidade de trabalhar com cenas de ação intensas em espaços confinados pela primeira vez. Com uma mensagem sobre classes sociais, o longa nos apresenta um mundo apocalíptico, no qual o resto da humanidade vive à bordo de um trem que nunca para de se movimentar.
Parasita
O último filme de sua carreira até agora (e também o melhor), Parasita é uma comédia misturada com drama repleta de críticas sociais fortes em uma história de desfechos quase imprevisíveis. Uma família pobre de Seoul consegue, através de esquemas, trabalhar para uma família rica e privilegiada. Tudo é harmônico até que naturalmente pesados choques de realidade atingem a vida de todos, culminando em uma verdadeira tragédia.
