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Conheça a Darkflix, a “Netflix” brasileira gratuita de terror

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Conheça a Darkflix, a “Netflix” brasileira gratuita de terror

O streaming chegou para ficar e agora é a vez do streaming brasileiro surgir. “Inspirado” pela concorrente mais conhecida, o mineiro Ernani Silva criou, no começo deste ano, a Darkflix.

Com o slogan “assista se tiver coragem”, a Darkflix só disponibiliza filmes e séries de terror.

Silva, que trabalhou no mercado de distribuição de filmes por mais de 20 anos antes de fundar a empresa, diz que a escolha do gênero se deve à sua paixão pelo tema.

“Quero manter o mesmo projeto de negócio no qual tenho experiência: vender serviços para nichos específicos de mercado. (Terror) é meu gênero preferido e tenho acesso a muito conteúdo de qualidade, em função dos anos de parceria com bons distribuidores no exterior”, contou o empresário por e-mail ao InfoMoney.

Quando foi lançada, em maio, a Darkflix contava com um número sugestivo de títulos no catálogo: 666 filmes e séries. Hoje, a plataforma tem 844 títulos e o plano é lançar 3 filmes por dia até chegar em 1 mil.

Depois disso, o serviço, que hoje é gratuito, deve começar a ser pago.

“Assim que terminarmos de subir o catálogo inicial programado de 1 mil filmes, vamos fazer uma avaliação e planejamento de marketing para iniciar as vendas”, afirma Silva.

O preço deverá ser de R$ 9,90 por mês, rivalizando com AppleTV+ e Amazon Prime.

O plano mais básico da Netflix custa R$ 21,90. O do Telecine Play sai por R$ 23,90 ao mês. Já a Globo Play, plataforma da emissora Globo, fica em R$ 19,90 mensais.

O empresário afirma que a versão grátis do serviço é uma ótima forma de conseguir feedback do público.

“A versão beta do serviço está disponível gratuitamente para testes e os usuários nos dão os feedbacks para corrigirmos as pequenas falhas que ainda existem. Nossa previsão é que até o final deste mês já tenhamos o sistema estabilizado”, diz.

Quando o serviço se tornar pago, a Darkflix deve lançar uma plataforma de livros e quadrinhos – separada do streaming – totalmente gratuita.

“O streaming de quadrinhos e livros será gratuito, inicialmente suportado pela empresa e, posteriormente, com patrocinadores”, revela.

Para colocar a operação de streaming de pé, o empresário conta que captou cerca de US$ 1 milhão com investidores.

“Neste momento, estamos trabalhando nas novas fases de investimentos. Prevemos retorno para três anos”, afirma.

Uma das estratégias que as empresas de streaming têm adotado é a de produzir conteúdo próprio para atrair novos assinantes e a Darkflix também vai fazer isso.

A plataforma já conta com dois filmes em produção – “A Casa de Würlak” e “O Jardim dos Amaldiçoados”. Outros estão previstos para o próximo ano, além de quatro séries em andamento.

“Em todos os projetos, estamos incluindo produtores brasileiros independentes. Para 2020, estamos esboçando um projeto em parceria com uma produtora mexicana”, conta Silva.

Para o empresário, dar destaque a produtores nacionais é uma maneira de ter filmes e séries com “identidade diferenciada” e também de engajar o público.

“Há tempos não se vê uma boa produção brasileira de terror”.

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