A compra de vacinas pela Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) empacou por falta de imunizante disponível no mercado. Em abril, a Prefeitura de Cuiabá, signatária do consórcio, divulgou que a negociação seria fechada até o fim do mês.
Hoje, não há previsão de assinatura de contrato no curto prazo. “Os prefeitos estão tentando negociar, fizeram proposta, mas falta vacina. O problema é de mercado, porque tudo, neste momento, todos os países estão procurando vacina para comprar”, disse o deputado federal Emanuel Pinheiro Neto (PTB).
O prefeito Emanuel Pinheiro anunciou a entrada no consórcio da Frente Nacional em fevereiro. Segundo ele, a intenção é comprar doses para suplementar os envios do Ministério da Saúde, dentro do Plano Nacional de Imunização (PNI).
O cálculo apresentado por ele na época era de aquisição de cerca de 800 mil doses ao custo estimado de R$ 50 milhões.
Além de Cuiabá, outros 14 municípios assinaram a integração ao consórcio de saúde. A Frente Nacional dos Prefeitos informou, na semana passada, após reunião com o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, que a capacidade de produção do Instituto Butantan é comprometida até setembro, com encomendas do Ministério da Saúde.