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Como enviar dinheiro para fora do país de forma segura

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Como enviar dinheiro para fora do país de forma segura

Quem tem algum familiar no exterior ou negócios internacionais e já precisou enviar dinheiro para fora do país certamente já fez a seguinte pergunta: será que é seguro?

As remessas de valores para outros países são muitos mais comuns do que se imagina. Além dos meios tradicionais de envio, existem novas possibilidades de transferências internacionais tão confiáveis quanto bancos.

Claro que é preciso ficar atento e sempre buscar empresas credenciadas para qualquer operação financeira, mas vale a pena confiar em fintechs sérias que fazem remessas de valores para o exterior a custos mais baixos, online, com rapidez e sem riscos.

Apostando em tecnologia

Uma das plataformas que fazem transferências de valores para o exterior pela internet é a Remessa Online. No site, qualquer pessoa maior de 18 anos pode fazer o envio de dinheiro para fora do país, realizando um cadastro simples.

A transação ocorre da seguinte forma:

  • o cliente escolhe o motivo da transferência e preenche dados como valor, moeda e informações do beneficiário;
  • após revisar os dados e avançar, o sistema indica se é necessário anexar algum documento;
  • na sequência, é indicada uma conta para que seja realizada uma transferência do tipo TED.
  • Após o pagamento, o beneficiário recebe o valor em até um dia útil.

Outra forma semelhante é o TransferWise. Uma das diferenças é que o usuário pode fazer a transferência pagando por boleto, mas o valor máximo permitido é reduzido.

Entre os benefícios de enviar dinheiro para o exterior por uma plataforma online está o baixo custo. Os custos são fixos e percentuais, o câmbio utilizado é o comercial e não há incidência de taxas de operações extras, comuns nos bancos.

Métodos tradicionais

Enviar dinheiro para fora usando os serviços dos bancos tradicionais é seguro. Para os mais conservadores, pode ser a melhor maneira. No entanto, é mais caro realizar a transferência por ordem de pagamento, transação mais comum. Dependendo do valor, pode nem ser vantajoso.

Sobre a transferência por ordem de pagamento incidem inúmeras taxas. A primeira é a de emissão do valor: o banco que vai fazer a operação pode cobrar até R$ 100 para realizar a remessa.

Quando chega ao banco de destino, pode ser ocorrer outra taxação na moeda local.

 

Há também as despesas para uso da SWIFT (Sociedade para Telecomunicações Financeiras Interbancárias Mundiais). É a rede que conecta bancos em todo o mundo e cobra US$ 20 por transação.

Se o envio envolver vários bancos intermediários, a tarifa da SWIFT será aplicada a cada transferência entre eles, encarecendo o processo.

Vale lembrar que ainda pode haver a cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de acordo com a natureza e a titularidade da conta do beneficiário: a alíquota sobre remessas internacionais é de 0,38% para CPFs diferentes e 1,1% para o mesmo CPF.

De olho na certificação

Para serem considerados legais, os bancos e plataformas de envio de dinheiro para o exterior devem ser correspondentes cambiais regulamentados pelas normas do Banco Central do Brasil, que regula o funcionamento dos bancos no país.

Para ter autorização para funcionar, os bancos e plataformas também devem estar cadastrados no Banco Central, que atesta a segurança das operações realizadas.

A lista de empresas correspondentes em operações de câmbio, contendo razão social, CNPJ e município de operação está disponível no site do Banco Central.

Fazer uma transferência internacional por qualquer empresa que não esteja em acordo com as normas do Banco Central é irregular e pode resultar em risco para o usuário. Portanto, vale a pena conferir a informação para evitar dor de cabeça.

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